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Valéria Guerra Reiter

Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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Cacique chacinado: na terra de Deus e do diabo

Emyra Wajãpi voltava através da floresta rumo à sua aldeia quando foi esfaqueado e morto – No Amapá. O chefe indígena foi atirado ao rio e encontrado por sua esposa...

(Foto: Reprodução)
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Emyra Wajãpi voltava através da floresta rumo à sua aldeia quando na última quarta-feira foi esfaqueado e morto – No Amapá. O chefe indígena foi atirado ao rio e encontrado por sua esposa...

Agora a elite forjada nos meandros nacionais como brasileiros voltou (vide o período de 1500 a 1530) a ceifar o povo original por conta da voracidade do capital extrativista.

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Já fomos EXALTADOS e MODERADOS; lá no período Regencial, já tivemos uma independência capenga vestida de monarquia – que através das elites expandia o modo de produção escravocrata e hediondo.

Uma Constituição principesca, que assegurava intervenção por parte de D. Pedro I (Quarto poder moderador) garantido por uma Lei Maior outorgada em 1824. A colônia precisava manter a ordem subserviente ao Rei de Portugal, e quem melhor que seu herdeiro para reger esta gleba.

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O povo brasileiro inculto precisa continuar a ser regido pela mão do poder imperial e de um padroado lícito.

Esta terra tropical do lado debaixo do Equador viu nascerem e morrerem mártires; através de revoluções e revoltas ao longo dos seus períodos históricos. A Farroupilha durou dez anos, e lá Caxias negociou; diferentemente da Balaiada baiana, onde seu exército matou os revoltosos dizimando-os.

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E assim morre Dom Cosme Bento das Chagas, o negro Cosme (quilombola) fora enforcado: e pronto – Bem em frente a cadeia pública de Itapecuru, em 1841, no Maranhão -hoje Casa da Cultura Professor João Silveira.

Na terra do sol: Mora o diabo. Ele usa uniforme e dizimou quase setenta e cinco por cento da população paraguaia e quem incitou a contenda do segundo reinado foi a Inglaterra; movida por antigos interesses hegemônicos.

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Na terra do sol mora um Deus, que permitiu que um filho do nordeste tivesse uma ideia na cabeça e uma câmera na mão: Glauber Rocha,cineasta brasileiro que no emblemático ano de 1964 se tornou em uma montanha que pariu outra montanha.

Glauber, nordestino agora é nome de aeroporto, no país onde a truculência contemporânea parece ocupar o lugar de destaque; e insiste em se reinventar debaixo da chibata estadunidense.

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De coronéis Moraes e vaqueiros Manuéis o Brasil está repleto; e o povo nunca passou de coadjuvante. O desmonte econômico, político e social atinge nos dias atuais sua vitória; mesmo que mais da metade da população brasileira não carregue esta culpa.

E Esquartejados estão nossos direitos com as bases sendo minadas: EDUCAÇÃO, CULTURA, TRABALHO... tudo REGRIDE.

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Melhor diretor do Festival de Cannes, em 1967, esta foi a premiação de Glauber Rocha com o filme – DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL; auge da ditadura militar no Brasil, auge da regressividade na terra abençoada por Deus e torturada pelo diabo (aquele que engana).

Em 2019, aquele que engana parece ter atingido o clímax de sua santa Missão; afinal ele hoje se encontra sentado em bancadas religiosas que ao invés da cruz, usam as armas como insígnia e a mentira como escudo. 

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