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Professora Francisca

Secretária de Assuntos Educacionais e Culturais da APEOESP e secretária de Saúde da CNTE

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Como é ser mãe nesse Brasil desgovernado?

Enfrentamos todas as dificuldades interpostas por este desgoverno

Uma trilha sonora para o Dia das Mães (Foto: Divulgação)
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“Fosse eu Rei do Mundo,

baixava uma lei:

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Mãe não morre nunca,

mãe ficará sempre

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junto de seu filho

e ele, velho embora,

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será pequenino

feito grão de milho”

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(Para Sempre, de Carlos Drummond de Andrade)

Neste Dia das Mães, vale refletir sobre a dificuldade de ser mãe trabalhadora num país totalmente desgovernado há mais de três anos. O que é uma experiência única e bem complexa, torna-se complicadíssima porque as mães que trabalham fora de casa, com jornadas duplas e até triplas, sentem a dificuldade de estar próximas a suas filhas e filhos o tempo que desejam e que as crianças necessitam.

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Mas o atual presidente é inimigo das mães. Já disse que as mulheres ganham menos porque engravidam. Mas não somente ele. As mulheres têm mais dificuldades no mundo do trabalho exatamente porque têm a possibilidade de serem mães.

Além disso, recai sobre nós mulheres a maior parte dos afazeres domésticos, do cuidar das crianças, de praticamente tudo no âmbito doméstico. Mas nós não somos “recatadas e do lar”, somos belas, mas somos guerreiras e lutamos para construir um novo mundo, onde as mães sejam respeitadas na divindade de ser mãe.

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Uma escolha, nunca uma imposição. Somos mães professoras, empregadas domésticas, advogadas, médicas, enfermeiras, motoristas, atendentes, administradoras, jornalistas, dentistas, agricultoras familiares, religiosas, ateias, enfim somos o que nós quisermos ser. Em milhares de lares somos chefes de família, somos mães e pais, porque muitos homens abandonam suas famílias e não assumem a paternidade.

Enfrentamos todas as dificuldades interpostas por este desgoverno. As mães da periferia, principalmente, veem seus filhos serem mortos todos os dias, muitos deles pelo braço armado do Estado, a polícia e outros pela ausência do Estado e de políticas públicas, mortos pelo tráfico.

Todas somos mães. Sofremos, mas resistimos por nossos filhos. E lutamos por um país onde ser mãe seja símbolo de prazer, de amor, de paz, de vida. Porque mãe é tudo!

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