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Consciência ambiental e amor pela Amazônia

Hoje, aos 43 anos de vida pública, digo com muita pureza que esta bandeira da Amazônia, que orgulhosamente empunhei desde sempre, ainda haverá de inspirar muitos brasileiros, tanto aqueles que já têm a consciência amazônica como aqueles que ganharão a partir do que irão ouvir durante os debates que farei pelas prévias do PSDB

Área desmatada da Amazônia perto de Porto Velho, em Rondônia (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Em 1983, pela primeira vez, pude expressar publicamente de uma tribuna que fala para o país a minha consciência ambiental. Mas ela já me acompanha desde muito tempo, mesmo quando não ocupava cargos públicos ou estava morando fora da minha cidade de Manaus: a capital da Amazônia e até mesmo fora do Brasil, que precisa se conscientizar que a Amazônia está em perigo. Salvar a Amazônia é, para o nosso país, salvar a si próprio.

Quando morei no Rio de Janeiro, pelo menos uma vez por ano, fazia questão de vir ao Amazonas. E lembro de certa vez que fiz esse trajeto de uma maneira diferente, conhecendo para valer a realidade da minha gente. Saí do Rio para São Paulo, onde peguei um ônibus para Mato Grosso do Sul, seguindo até Rondônia. A partir daí, a viagem foi de barco em direção à Humaitá e, de lá, segui para Manicoré, Novo Aripuanã, Borba, Nova Olinda do Norte até, finalmente, chegar em Manaus. Contemplei bem de perto a velocidade das águas do rio Madeira e pude experimentar as delícias culinárias e a sabedoria de vida da querida dona Piririma Holanda, natural de Borba e de quem lembro sempre com muito carinho.

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Fiquei poucos dias em Manaus e logo peguei outro barco rumo a Belém, de onde segui de ônibus para Brasília e, depois, de volta para o Rio de Janeiro. Foi uma experiência incrível, claro! Nem tudo foram flores, mas vivenciei momentos inesquecíveis. Em Óbidos, por exemplo, vi crianças manobrando canoas que vinham ao encontro do nosso barco em busca de alimentos. Em um dos trechos, viajei em um ônibus com garimpeiros e vivi alguns momentos de tensão, pela característica pouco amistosa de algumas dessas pessoas. Nessa época, ainda jovem, usava os cabelos longos, motivo de implicância por parte deles, mas eu ainda não tinha a visão que hoje tenho sobre eles, de que é banditismo puro, sendo comum jogarem Mercúrio nos rios, cometendo grave crime ambiental.

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Nessa viagem, imergi profundamente na realidade amazônica. A sensação de dormir na rede atada no convés do barco, observando as estrelas e a imensidão de águas, ouvindo os sons incríveis da floresta... é inexplicável. Mas, ao mesmo tempo em que admirava toda a imensidão de riquezas naturais, também me deparei com as diversas dificuldades pelas quais passam o homem do interior. Cercada pela biodiversidade, por um inestimável potencial econômico sustentável, grande parte da nossa população vive na pobreza.

 

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Refiz essa viagem em outras oportunidades e fiz muitas outras mais pelos municípios amazônicos. A verdade é que nunca me separei da Amazônia. Minha formação acadêmica foi parte no Rio de Janeiro e parte no exterior. Minha carreira pública por muito tempo se deu em Brasília. Mas, falo com muita convicção e com muita paixão, que foram essas experiências que me deram a consciência de amazônida e que me colocaram na vida política, juntamente com os ensinamentos recebidos de meu honrado pai, senador Arthur Virgílio Filho, e da minha adorada mãe Isabel Victoria.

Ao longo dos anos, fui ganhando mais maturidade, mais conhecimento e mais amor pelo Amazonas e pela Amazônia. Tanto que meus amigos costumam dizer que virei um diplomata ao inverso, porque essa é uma carreira que naturalmente nos leva ao exterior, mas comigo foi ao contrário. Optei por voltar para dentro, para o interior do país. Hoje, aos 43 anos de vida pública, digo com muita pureza que esta bandeira da Amazônia, que orgulhosamente empunhei desde sempre, ainda haverá de inspirar muitos brasileiros, tanto aqueles que já têm a consciência amazônica como aqueles que ganharão a partir do que irão ouvir durante os debates que farei pelas prévias do PSDB. Vamos à luta!

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