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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Globo é a cortesã dos generais cujo rebento é o Bolsonaro

A famiglia Marinho não mede palavras, consequências e muito menos enrubesce suas faces de quem há muito tempo perdeu a vergonha de patrocinar governantes ilegítimos ou que tomaram o poder por meio de chicanas perpetradas por grupos que usam o Direito ilegalmente e direcionado ao combate político

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A famiglia Marinho, dona de um império midiático privado de concessão pública sem precedentes e que sempre apoiou e propiciou golpes de estado desde 1925 quando O Globo foi fundado, não mede palavras, consequências e muito menos enrubesce suas faces de quem há muito tempo perdeu a vergonha de patrocinar governantes ilegítimos ou que tomaram o poder por meio de chicanas perpetradas por grupos que usam o Direito ilegalmente e direcionado ao combate político.

Exemplifico a Lava Jato e seus golpistas seletivos, ideológicos e partidários à direita, que, enfim, vislumbraram a derrubada de governantes de esquerda e trabalhistas do poder central, porque sempre perceberam e compreenderam que os grandes partidos da casa grande, principalmente o PSDB, jamais venceriam eleições por meio do voto popular e do jogo democrático.

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Sempre souberam dessa realidade tais meganhas togados, que resolveram sair de seus quadrados para interditar a política e romper com a legalidade, que durante 30 anos ou mais blindavam a sociedade brasileira dos fogaréus dos infernos retratados em golpismos baratos e violentos promovidos pelo Congresso corrupto, a imprensa miseravelmente mentirosa, corporativa e manipuladora, além de um empresariado provinciano, colonizado por Miami, além de pateta e antinacional.

Bestas quadradas que ocupavam lugares de destaques no mundo econômico em âmbito internacional, que preferiram sabotar o gigantesco mercado interno brasileiro do que conviver com os governos democráticos e nacionalistas do PT, que promoveram o desenvolvimento econômico e social e movimentaram a economia como nunca antes experimentado no Brasil.

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A verdade é que os governos Lula e Dilma criaram 20 milhões de empregos e edificaram um cinturão de proteção social, que, sobretudo, fortaleceu a economia, porque 40 milhões de pobres passaram a consumir e a fortalecer o mercado de empregos e, com efeito, transformaram o Brasil em um real player internacional, tanto na área econômica quanto na esfera diplomática. Quem é forte economicamente é ouvido nos fóruns internacionais. E esta realidade aconteceu com o Brasil, assim como será registrada pela história. Ponto.

O Grupo Globo, que já foi “Organizações” não sei de quê e para quê, a não ser agir e atuar como sócio e porta-voz de corporações internacionais, realmente está a se dedicar, conforme seus editoriais contrários aos interesses do Brasil e de seu povo, a apoiar a implantação, novamente, de uma ditadura fardada no Brasil, disfarçada de democracia, cujo estado policialesco garanta, por meio da força ou da tutela das diferentes polícias e do Exército, a hegemonia sobre os outros poderes, instituições, órgãos e autarquias.

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O grupo Globo é há décadas alicerce fundamental do projeto das “elites” brancas, burguesas e escravocratas deste País, que, na verdade, nunca tiveram projeto de soberania, independência e desenvolvimento para o Brasil no decorrer de séculos, além deste governo fascista liderado por Jair Bolsonaro, repleto de generais e policiais, que esperaram por muito tempo saírem das tumbas do arbítrio e do casuísmo e, enfim, voltarem a ocupar cargos de mando e poder no planalto central.

Generais que se mostraram, no decorrer do processo golpista que levou à deposição da legítima e presidente constitucional Dilma Rousseff e à prisão covarde e criminosa de Lula, por parte de juízes e procuradores irresponsáveis e partidários, além de se mostrarem como militares absurdamente colonizados, no que tange à submissão e subserviência aos EUA, bem como antinacionalistas, antidemocráticos, elististas, privatistas e, inacreditavelmente, entreguistas, porque, recorrentemente, contrários aos interesses do País, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada.

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Até hoje não se sabe o que esta casta militar aprende nos quartéis e em suas escolas e cursos, porque não é possível que o Brasil e a Nação tenham de suportar um oficialato tão alienado ao ponto de se tornarem párias perante as forças armadas dos Estados Unidos e de seus órgãos de hegemonia, força e exploração, a exemplo da CIA.

O militar brasileiro pensa que patriotismo é fazer ordem unida, se promover com recebimentos de medalhas e bater continência à bandeira nacional, enquanto isto a gringada malandra e esperta compra nossas estatais estratégicas e explora as riquezas do País. São o fim da picada certos generais, principalmente quando se passa a perceber que essa gente não tem o mínimo compromisso com os legítimos interesses do povo brasileiro.

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Quando vi o fascista Jair Bolsonaro, um dos parlamentares mais medíocres que pisaram o chão da Câmara dos Deputados em todos os tempos, afirmar em reunião com as autoridades norte-americanas, dentre elas o presidente de estupidez medonha Donald Trump, que seu desgoverno não iria tratar dos interesses do povo brasileiro e muito menos atender suas demandas, conclui-se que os inimigos do Brasil sempre foram suas “elites” incompetentes e violentas, além de totalmente descompromissadas com o desenvolvimento social da Nação da América do Sul.

Conjecturei: “Como um homem agressivo e violento do caráter de Jair Bolsonaro, quando se trata de humilhar, desprezar e insultar as minorias e entidades da sociedade civil, que lutam por direitos, igualdade e democracia, mostrar-se totalmente desprovido de vergonha ao se comportar como um sabujo ou lacaio dos norte-americanos?

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Porque a subalternidade deliberada que se viu em reunião com o governo e empresários estadunidenses foi algo surreal, pois só faltou tal pessoal balançar o rabo, como se fosse um cão perante seu dono. Assim também se comportam o Grupo Globo, grande parte de seus jornalistas que participaram efetivamente de um golpe bananeiro de estado, bem como os generais das Forças Armadas.

Trata-se de uma verdadeira lástima e de uma opção que indica que a elite do serviço público no poder (a incluir com destaque o Supremo Com Tudo — SCT), que conquistou o poder com a prisão injustificada e política de Lula, é provinciana, irresponsável, subalterna e entreguista, a impor uma diplomacia praticamente monocórdia — de uma nota só, além de desconstruir, perversamente, o pequeno estado de bem-estar social construído ao longo de décadas, principalmente após a redemocratização do Brasil.  

Por sua vez, o que se esperar de Jair Bolsonaro e seus sequazes, um político quando candidato a presidente da República que jamais debateu sobre as questões brasileiras e, com efeito, sempre se recusou a apresentar, no decorrer das eleições de 2018, qualquer programa de governo ou coisa que o valha em favor do povo brasileiro.

A verdade é que o “projeto” da direita e da extrema direita, a incluir a famiglia Marinho, é instalar o modelo ultraliberal no Brasil, que fracassou, retumbantemente, em todo o planeta, e, com efeito, tutelar a sociedade, como se ela fosse uma vaca dominada para ser ordenhada até a última gota de seu leite. Praticamente é uma volta aos tempos da República Velha, em um retrocesso que chamou a atenção da comunidade internacional.

A retirada de direitos do povo brasileiro conquistados no decorrer dos séculos XX e XXI, a luta da direita para transferir o dinheiro da previdência pública para os bancos privados e o capital internacional, a entrega por parte de canalhas fundamentalistas das imensas jazidas do pré-sal às transnacionais do petróleo, o congelamento criminoso do orçamento da saúde e da educação por longos 20 anos denotam o total descompromisso com o País, mas se autodenominam nacionalistas e patriotas, de forma cínica e hipócrita, mentirosa e distorcida.

A casa grande predadora do Brasil e seus capitães do mato aboletados no serviço público e na política partidária promovem, irresponsavelmente, o desmonte do estado e a venda de estatais estratégicas, como a Embraer, Eletrobras e a base de Alcântara, além do esquartejamento da Petrobras, pois a Vale do Rio Doce e a Telebras foram entregues há muito tempo pelos canibais do Brasil, que transformam a Nação brasileira em um país e povo de quinta categoria, porque nessas terras temos uma casa grande que não vale o que come e uma classe média cujo cérebro é menos desenvolvido do que a de um macaco. Que me desculpem os símios por tão desairosa e injusta comparação.

Entretanto, nada se faria, no que é relativo ao golpe e à imposição de políticas sociais e econômicas, sem a participação do Grupo Globo — o câncer do Brasil. Os editoriais dessa empresa privada que vive do dinheiro público e do trabalho dos brasileiros são verdadeiras peças de horrores e terrores. Tal grupo historicamente golpista da famiglia Marinho é uma ode ao escárnio, à falta de respeito e à intolerância à democracia, porque jamais os Marinho conseguiram conviver com o regime democrático, bem como fazem de suas empresas caixas de ressonância de uma casa grande carcomida moralmente pelo tempo e sempre disposta a impingir à população e aos interesses do Brasil o projeto escravocrata, de exploração, submissão e ignorância ao povo brasileiro, que chegou ao ponto de eleger um aventureiro de perfil fascista à Presidência da República.

O Grupo Globo sempre esteve na linha de frente de combate a qualquer projeto nacionalista e patriótico, que implementasse a independência e efetivasse programas e projetos que estabelecessem uma nova ordem administrativa, científica, educacional, comercial, industrial e diplomática, que favorecessem o crescimento do mercado interno, de forma que se tornasse competitivo em âmbito mundial e, consequentemente, o Brasil conquistasse sua soberania e os trabalhadores a definitiva emancipação.

Pelo contrário, os Marinho sempre apostaram na sabotagem contra os interesses nacionais, além de estabelecerem no território nacional um monopólio e cartel econômico e de informação, que tem por finalidade defender e atender aos interesses da plutocracia internacional e da burguesia nacional, uma das mais ricas, atrasadas, reacionárias e violentas do mundo. A burguesia e a pequena burguesia que odiaram plenamente a melhoria das condições de vida da população brasileira nos governos democráticos e desenvolvimentistas de Lula e Dilma Rousseff.

O Grupo Globo é o oligopólio midiático que vive há décadas das tetas fartas do Estado nacional, mas que toma a frente quando se trata de cantar loas e boas à iniciativa privada, que jamais levou a sério nem mesmo as tímidas e frágeis iniciativas quando se trata das parcerias públicas e privadas, as PPP, que no Brasil, de forma canhestra, não passam de farsas, golpes e conversa para boi e coxinha bolsominion dormir e acreditar. Empresa privada brasileira quer lucro e rejeita a responsabilidade social, como o diabo foge da cruz.

A verdade é que a direita e a extrema direita lutam para que a grande maioria do povo brasileiro exerça o papel de mão de obra barata, descartável e desprovida de direitos, como acontece desde o golpe de estado de 2016, quando o golpista e usurpador, um traidor miserável digno de um Amigo da Onça tomou de assalto o poder e responde pela a alcunha de *mi-shel temer.

Bolsonaro é o herdeiro de seu legado de nada sobre coisa alguma, porque mi-shell *temer, juntamente como os golpistas de direita da Justiça, da PF, do MPF e da Lava Jato enterraram a economia brasileira em um buraco sem fundo e sem fim, no qual o povo brasileiro terá enorme dificuldade para ter acesso pleno à educação, à saúde, à moradia, à segurança alimentar e aos empregos.

Jair Bolsonaro veio para pôr a pá de cal no túmulo do Brasil, com a cooperação dos generais colonizados e amantes de gringos yankees. Milicos que retornaram ao poder em massa, a fim de terminarem o trabalho de consolidar o golpe de 2016, de maneira a garantir as privatizações e, consequentemente, desmontar o Estado nacional e desta forma se orgulharem da desconstrução de uma Nação que ainda permanece entre as dez maiores do mundo, no que é relativo ao PIB.        

A famiglia Marinho finge que não quer Jair Bolsonaro no poder. Ainda avisa que o projeto de Mussolini dos trópicos, eleito presidente sem a concorrência de Lula, deveria se atentar aos generais e dar um pontapé nas más intenções de seus filhinhos malcriados e ferozes.

Trata-se de uma pessoa antissocial e de natureza selvagem, cujo barbarismo reflete também a quem vota nele, independente da cor da pele, classe social e credo. Bolsonaro é o tiro que os irmãos Marinho não quiseram dar no Brasil, porque acreditavam em manter a parceria com os tucanos, que se autodestruíram quando apoiaram o golpe terceiro-mundista e injusto iniciado pelo playboy irresponsável Aécio Neves contra a presidente legítima Dilma Rousseff, pois romperam com a democracia e rasgaram a Constituição, de forma que se desmoralizaram e tiveram de abrir espaço para o Centrão do baixo clero de direita, de onde saiu o diabólico Jair Bolsonaro e seus apoiadores integrantes de seu quadrado político e ideológico.

O ex-capitão que passou quase trinta anos a insultar no parlamento, em mandatos seguidos sem produzir nada. O privatista carreirista do serviço público, que, tal qual a inúmeros generais e juízes, que vivem uma vida sem grandes sacrifícios, sendo que muitos dos togados são homens e mulheres ricos, que vivem em mundo paralelo e plenamente divorciados das necessidades e demandas do povo. Agora é a vez dos generais se locupletarem com o poder em forma de salários, cargos, status e a mandar sobre o que não entendem e nunca entenderam, que obviamente é a sociedade brasileira. Porque se trata de uma casta, que sempre defendeu e defende os interesses dos ricos e dos muito ricos, conforme demonstra a história.

Os generais voltaram ao poder, porque são parte de uma casta que não participa de guerras desde a guerra do Paraguai, com pequena presença na Segunda Guerra. Confundem patriotismo com gritos de guerra, ordens unidas, marchas e continências à bandeira, como se tais pantomimas dignas de um teatro mambembe respondessem às questões e demandas de desenvolvimento e independência do Brasil, além da emancipação total do povo brasileiro.

Os militares que estão no poder querem o high society, bem como os meganhas diplomados e os togados carreiristas, que se aventuraram em um golpe de estado e bagunçaram a segurança jurídica no Brasil querem mandar na administração pública, sem ter a autorização do voto popular. Contudo, se existe um poder que não tem credibilidade é o Judiciário e suas pornográficas mordomias e salários tão altos que humilham o povo brasileiro. O Supremo Com Tudo (SCT), que vem a ser a vergonha, o vexame e a desgraça do Brasil é, sobretudo, o avalista do golpe de estado de 2016, além de ser o maior responsável pela longa divisão da sociedade brasileira, que está em conflito e longe de ser pacificada.

Assim como nos anos que antecederam o golpe militar de 1964, a famiglia Marinho começa a compor com o governo fascista no poder e poderá, sem problemas, apoiar uma nova intervenção fardada no país. Em editorial publicado no jornal O Globo no dia 19 de março, os escribas pagos pelos Marinho  praticamente pediram para que uma junta militar tutelasse o ex-capitão Bolsonaro. O motivo: a preocupação de o presidente agressivo coloque em risco o projeto de pirataria e espoliação das “elites” racistas e escravocratas brasileiras.

Leia a pérola dos Marinho em editorial: "A expectativa é que Jair Bolsonaro, a partir da experiência desastrosa de permitir a invasão de seu espaço de poder por filhos, aprenda, também com a ajuda do núcleo militar do governo, a assumir e gerenciar sua condição de presidente da República".

E por que isto? Porque a famiglia mais rica e influente do Brasil apoia de maneira virulenta as reformas que desnacionalizam o Brasil por intermédio de um modelo ultraliberal, que fracassou e levou pobreza e miséria até aos povos dos países desenvolvidos, inclusive os EUA. Trata-se de uma família que querem o País de joelhos, a servir apenas como mão de obra barata e produtor de commodities.

São assim que vivem o baronato, a sonhar com os tempos da escravidão e domínio total sobre qualquer ser que respire e sirva para servir a mundana plutocracia tupiniquim. Os militares, a Globo, o empresariado, a direita política, o MP e a Justiça estão brigando para ter o maior quinhão do butim, da carcaça em que se transformou o Brasil, que está a ser despedaçado também pelas potências internacionais. Viva o Brasil! Viva! É isso aí. 

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