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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Governo Temer é o mais ficha suja da República

"A situação depois da lista de Fachin (ex-lista de Janot) é a seguinte: 1) O presidente da República não será investigado não porque não seja suspeito dos mesmos crimes atribuídos aos outros acusados, mas porque a constituição veda que o maior mandatário da nação seja investigado por fatos precedentes ao mandato; 2) os dois sucessores imediatos do presidente da República, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, presidentes da Câmara e do Senado, são investigados por corrupção e crimes correlatos; 3) o líder do governo no Senado, Romero Jucá, é investigado em cinco inquéritos; 4) oito ministros, inclusive os dois mais íntimos do presidente, Eliseu Padilha e Moreira Franco, também estão na linha de tiro", descreve Alex Solnik, sobre o cenário do governo Temer pós-lista de Fachin

"A situação depois da lista de Fachin (ex-lista de Janot) é a seguinte: 1) O presidente da República não será investigado não porque não seja suspeito dos mesmos crimes atribuídos aos outros acusados, mas porque a constituição veda que o maior mandatário da nação seja investigado por fatos precedentes ao mandato; 2) os dois sucessores imediatos do presidente da República, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, presidentes da Câmara e do Senado, são investigados por corrupção e crimes correlatos; 3) o líder do governo no Senado, Romero Jucá, é investigado em cinco inquéritos; 4) oito ministros, inclusive os dois mais íntimos do presidente, Eliseu Padilha e Moreira Franco, também estão na linha de tiro", descreve Alex Solnik, sobre o cenário do governo Temer pós-lista de Fachin (Foto: Alex Solnik)
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A situação depois da lista de Fachin (ex-lista de Janot) é a seguinte: 1) O presidente da República não será investigado não porque não seja suspeito dos mesmos crimes atribuídos aos outros acusados, mas porque a constituição veda que o maior mandatário da nação seja investigado por fatos precedentes ao mandato; 2) os dois sucessores imediatos do presidente da República, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, presidentes da Câmara e do Senado, são investigados por corrupção e crimes correlatos; 3) o líder do governo no Senado, Romero Jucá, é investigado em cinco inquéritos; 4) oito ministros, inclusive os dois mais íntimos do presidente, Eliseu Padilha e Moreira Franco, também estão na linha de tiro (Roberto Freire, que saiu nas primeiras listas, foi arquivado por Fachin).

O governo já esboça duas linhas de defesa: 1) investigados não são denunciados, por isso não serão demitidos e 2) ministros investigados vêm do governo Dilma.

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No entanto, 1) se há investigação há fortes indícios e 2) ministros foram escolhidos por Temer.

O discurso do governo é: enquanto os ministros não são denunciados são inocentes.

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O discurso da população é: enquanto não se prova que ministros são inocentes, eles podem ser culpados.

Ou Temer os afasta até que sejam denunciados ou não ou coloca 1/3 do seu governo sob investigação.

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E ganha, disparado, o título de "o governo mais ficha suja da República".

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