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Luciana Oliveira

Jornalista de Porto Velho, Rondônia, e membro da Comissão Nacional de Blogueiros

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Judiciário tem que entrar como prioridade na pauta de protestos

O judiciário brasileiro, além de ter participado ativamente do tal “pacto nacional” para derrubar a presidenta segue com função de torniquete para estancar a “sangria” da Lava Jato, sem resistência popular

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Quem desde o início entendeu o processo de impeachment como um golpe, segue denunciando o tripé formado pelo parlamento, a mídia e o judiciário, para confundir e conduzir a opinião pública.

A quem nega em público, mas à sua consciência reconhece ilegalidades no processo, se um golpe parecer legal, está autorizado.

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Dá até pra punir com a cassação do mandato uma presidenta eleita, sem crime.

Autorizar prisão de investigados sem necessidade e provas, unicamente por convicção, é moleza.

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O contrário, idem.

Fato é que sem pane no sistema de freios e contrapesos com atuação de culpa do judiciário, um governo ilegítimo não se instala.

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Se a corrupção atingiu níveis apocalípticos, a morosidade na justiça foi determinante.

O judiciário brasileiro, além de ter participado ativamente do tal “pacto nacional” para derrubar a presidenta segue com função de torniquete para estancar a “sangria” da Lava Jato, sem resistência popular.

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Falta pressão contra o judiciário na pauta de protestos, nas ruas.

Como esquecer da campanha que magistrados fizeram em várias capitais, emprestando o rosto em outdoors em defesa da operação e do juiz Sérgio Moro?

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Houve reação bizarra de apoio ao juiz e vista grossa aos demais membros do judiciário que fizeram de tudo para violar a segurança jurídica, agindo com parcialidade e pirotecnia midiática.

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Deu tão certo que a Corregedoria Nacional de Justiça arquivou todos os procedimentos disciplinares contra o magistrado paranaense e foram mais de 14 para tentar provar que ele usurpou de sua competência.

Não bastasse as lambanças de Sérgio Moro e dos promotores e procuradores que atuam na Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) conduz com lentidão injustificável a lista de inquéritos contra políticos.

Há quase uma centena de parlamentares investigados e nenhum condenado.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegou que a demora é por conta da demanda e pelo hábito do STF de julgar recursos e não formar processos.

O ministro Teori Zavascki que conduz na condição de relator mais de 40 investigações entre inquéritos, denúncias e ações penais, reduz ainda mais as expectativas de vermos tão cedo políticos punidos.

“Eu não acelero nem desacelero, eu vou fazendo na medida que tem para fazer”, avisou.

A sociedade brasileira que se dividiu ao interpretar o processo de impeachment, tinha em comum o apelo ao fim da corrupção e por este ângulo deve se unir, sob pena de desbunde moral geral.

Sem cobranças ao judiciário, por ação ou omissão, é impossível esperar decência nos poderes e dos políticos.

E a ‘medida’ sugerida por Teori, até aqui só tem feito bem aos que faturam com a demora nos julgamentos, entre os quais estão os servidores do judiciário que ganharam um reajuste de até 41,47% nos salários.

Resta provar por que mereceram, convicções não faltam.

Por ora são os golpistas que definem o roteiro do golpe que segue em desdobramentos que tem a ver com tudo menos justiça.

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