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Gilvandro Filho

Jornalista e compositor/letrista, tendo passado por veículos como Jornal do Commercio, O Globo e Jornal do Brasil, pela revista Veja e pela TV Globo, onde foi comentarista político. Ganhou três Prêmios Esso. Possui dois livros publicados: Bodas de Frevo e “Onde Está meu filho?”

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O bolsonarismo é a estupidez no estado da arte

"Do seu permanente estado de golpe, contra a democracia e contra o bom senso, até a corrupção que, agora, se junta abertamente ao seu prontuário. A saída é o seu afastamento do poder, de imediato. A única, hoje, para o Brasil", escreve o jornalista Gilvandro Filho sobre Jair Bolsonaro

Luis Miranda e Jair Bolsonaro / Covaxin (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reuters)
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Por Gilvandro Filho, para o Jornalistas pela Democracia 

Escancararam a corrupção e a boiada está passando. Com a segunda e (cada vez mais) grave denúncia de falcatrua financeira no escândalo da Covaxin, a máscara de honestidade e incorruptibilidade do presidente da República se contamina de vez. Nunca foi algo pelo qual se pusesse a mão no fogo, tudo bem. É mais uma evidência de que o bolsonarismo flertava com a desonestidade e o desapreço à decência. Mas, roubar, armar esquema e cobrar propina em cima de uma tragédia colossal como a pandemia da Covid-19, aí já é crime hediondo contra uma humanidade da qual, muito provavelmente, esse grupo não faz part

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Eleito à luz da mentira, do discurso de ódio e das notícias falsas, Jair Bolsonaro chegou ao comando do país sem a menor adequação para o cargo. Não tinha, como não tem cada vez mais, as condições políticas, intelectuais e morais para ser presidente de qualquer republiqueta, muito menos de um país continental e politicamente complexo como o Brasil. Mas, não enganou ninguém, sejamos justos. Sempre disse a que se propunha. E propunha dar o que tinha de pior.

Desde a campanha de 2018 que o candidato “anti-Lula” anunciava o caos e o terror que seria um governo seu. Prometeu perseguir oposicionistas, atirar contra adversários, distribuir arma de fogo a mancheias entre seus apoiadores visando sabia-se lá o que (hoje se sabe), inflar o governo de militares e de calhordas de vários matizes e crenças religiosas, acabar com a fiscalização ambiental, destruir o ensino através da ideologia de extrema direita, aprofundar a agressão aos direitos humanos, à imprensa e a quem não tem na testa o carimbo de “gado”.

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Mas, o discurso anticorrupção estava lá, como atrativo, sobretudo, para os liberais de direita que espumam uma neutralidade que não existe. Já se disse que os tais “isentos”, ou “isentões”, são os piores dos criminosos, pois trazem na mochila não apenas a sua culpa, como mas, como plus, a covardia da omissão. Acreditar na futura conduta ilibada e sem mácula do então candidato Bolsonaro, só estando embalado pela má-fé ou pela covardia. Dois traços de personalidade deploráveis.

O bolsonarismo traduz o que de pior já se juntou numa mesma tendência política. Da ideologia atrasada à violência explícita dos seus quadros e dos seus simpatizantes. Do seu permanente estado de golpe, contra a democracia e contra o bom senso, até a corrupção que, agora, se junta abertamente ao seu prontuário. É a estupidez em seu nível mais avançado. O estado da arte da estultice e da quebra de condições mínimas de convivência democrática. Daí ser tão difícil dialogar com os bolsonaristas, a começar pelo seu “mito”, para quem este verbo não existe. A saída é o seu afastamento do poder, de imediato. A única, hoje, para o Brasil.

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