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Jeferson Miola

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O impacto da declaração do Lula na consciência pública mundial

A posição brasileira tem o potencial de ampliar a pressão das sociedades nacionais sobre seus governos para exigirem o fim da barbárie sionista, avalia Miola

Lula e Netanyahu (Foto: Ricardo Stuckert/PR | ABIR SULTAN POOL/Pool via REUTERS)
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A analogia que o presidente Lula estabeleceu entre o Holocausto judeu e as práticas de limpeza étnica do governo de Israel para o extermínio do povo palestino teve uma estrondosa repercussão na mídia internacional.

A declaração foi repercutida com destaque nos principais meios hegemônicos de comunicação dos EUA, Canadá, México, Europa, Austrália, Índia, África e América do Sul. Além, claro, dos veículos da imprensa brasileira, israelense, árabe e dos meios progressistas de todas regiões do mundo.

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O assunto foi destacado tanto no noticiário online no dia da declaração do Lula [18/2], como em matérias publicadas nas edições impressas de jornais do dia seguinte, neste 19/2. Um levantamento parcial, não exaustivo, identifica publicações pelo menos nos seguintes veículos de grande circulação e audiência [tabela]:

tabela

Além das mídias impressas e digitais, o assunto foi amplamente divulgado por várias agências internacionais de notícias como a Bloomberg, ANSA/Agência Italiana, Xinhua e Associated Press. E também foi transmitido pelo menos nos noticiários das TVs BBC News, Deutsch Welle, CNN Internacional.

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Como um dos maiores líderes populares do mundo contemporâneo, chefe de Estado de um país com a relevância do Brasil e presidente temporário do G20, Lula acabou agendando no debate público internacional a centralidade da interrupção urgente da matança israelense nos territórios palestinos.

Na maioria, a ampla cobertura da mídia internacional segue o padrão editorial pró-sionista do mainstream midiático, que representa o massacre também informacional dos palestinos.

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Apesar dessa realidade, no entanto, o poder de propagação da posição brasileira acerca da ofensiva genocida de Israel poderá ter reflexos relevantes na ampliação da consciência pública mundial sobre o Holocausto palestino.

A posição externada por Lula é um chamado de urgência. Abre um novo ciclo na abordagem desta terrível tragédia que criará novos constrangimentos para os líderes omissos e/ou cúmplices do genocídio israelense.

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Lula estabeleceu a verdadeira linha vermelha: ou o mundo detém a monstruosidade nazi-sionista, ou então testemunhará vergonhosamente a “solução final” nos exatos moldes com que o regime nazista de Hitler procedeu em relação aos judeus [aqui, sobre O gueto de Rafah].Netanyahu, o líder do regime nazi-sionista de Apartheid sabe perfeitamente disso. Daí a reação irada e ultrajante contra Lula e o governo brasileiro.

A posição brasileira tem o potencial de ampliar a pressão das sociedades nacionais sobre seus governos para exigirem o fim da barbárie sionista nos territórios palestinos.

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A posição corajosa e digna do Lula confronta as potências mundiais, sobretudo os EUA e os governos vassalos europeus, a se posicionarem pela humanidade e contra a continuidade da barbárie nazi-sionista.

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