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Luiz Henrique Dias

Professor, gestor público e mestrando em História da UNILA

40 artigos

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O que os motoristas e as motoristas por aplicativos pedem é apenas o mínimo para sobreviverem

Agora é hora do esforço deixar de vir do suor apenas do trabalhador e vir das mega empresas, como a Uber, a 99 e outros grupos que construíam suas cifras bilionárias à custa de modelos modernos de exploração

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Quero abrir com três destaques:

• Taxa zero durante 90 dias

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• Antecipação do prêmio por produtividade anual

• Liberação de linha crédito para pagamento após a pandemia

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Esses foram os pedidos dos motoristas aplicativo para as grandes operadoras do serviço, buscando aliviar os impactos imediatos da pandemia na economia individual dos trabalhadores e das trabalhadoras desse segmento, a partir de um documento enviado pela Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil.

Veja, caro leitor, não se trata de solicitações absurdas e sem bom senso pois, traduzindo, falam “abram mão de um pouco de lucro e nos emprestem um pouco de dinheiro para que possamos sobreviver”.

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Há poucos dias, ainda no começo do isolamento, e muito antes do governo federal ou do congresso falarem na ajuda aos autônomos, seja por linhas de crédito ou seja por dinheiro vivo, já havíamos alertado a respeito do caos social que estava por vir. não porque prevemos o futuro, mas porque era uma obviedade.

Nesta semana, e com a situação se agravando, a Câmara dos Deputados deu um importante passo em aprovar uma renda mínima e básica de R$ 600 a R$ 1.200 para desempregados, microeempreendores, autônomos e pessoas cadastradas nos programas sociais.

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Da mesma forma, é importante salvar as pequenas e as médias empresas, responsáveis pelo giro da economia real.

Mas o ritmo do Congresso, da Presidência da República e das decisões políticas nem sempre é o ritmo da realidade diária das pessoas, em especial das mais pobres, e a condição de vida vai se deteriorando.

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Agora é hora do esforço deixar de vir do suor apenas do trabalhador e vir das mega empresas, como a Uber, a 99 e outros grupos que construíam suas cifras bilionárias à custa de modelos modernos de exploração.

É é hora dos mega ricos do mundo deixarem de ser tão mega ricos e dividirem um pouco suas fortunas surreais.

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Em 2008, os bancos e seus acionistas foram salvos e as pessoas deixadas à própria sorte, mas eram outros tempos e vivíamos em pleno emprego, com a economia melhor. hoje temos uma massa significativa de desempregados e autônomos, a maior em 20 anos, e a crise vai produzir falência em massa e ainda mais pobreza.

E o governo federal tem que agir em duas frentes: colocar dinheiro no mercado e fazer com que quem tem muito também coloque. não pode existir individualismo nesse momento.

É hora de salvar as pessoas.

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