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Bepe Damasco

Jornalista, editor do Blog do Bepe

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Tem focinho de porco, rabo de porco e...é porco

"Descoberta na casa de Anderson Torres se insere no rol de evidências de que Bolsonaro foi o comandante do levante terrorista de 8 de janeiro", diz Bepe Damasco

Jair Bolsonaro durante encontro com o Secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Gustavo Torres. (Foto: Carolina Antunes/PR)
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A descoberta da minuta de um decreto instituindo o estado de defesa no TSE, na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, se insere no rol de evidências de que Bolsonaro foi o comandante supremo do levante terrorista de 8 de janeiro.

Com o apoio de uma rede golpista que inclui integrantes das forças armadas e das polícias militares, empresários, políticos, milicianos e a horda de fanáticos fascistas que o segue, Bolsonaro planejou tudo meticulosamente.

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Só não vê quem não quer: a partir da noite do dia 30 de outubro, ao não reconhecer a derrota e mergulhar no silêncio, Bolsonaro, no submundo, estimulou o bloqueio de rodovias e a formação de acampamentos em frente aos quartéis.

As visitas do general Braga Neto a essas “incubadoras de terroristas”, na definição precisa do ministro Flávio Dino, indica que o candidato a vice de Bolsonaro era o encarregado de organizar a tropa rumo à instalação do caos.

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Certo de que podia contar com a ajuda dos comandos militares para acoitar os vagabundos diante das unidades do Exército, Bolsonaro percebeu que tinha respaldo da caserna para seguir disparando petardos contra a democracia. Pressionou e conseguiu, por exemplo, convencer o invertebrado Waldemar Costa Neto a ingressar com ação no TSE questionando o resultado eleitoral e a lisura das urnas.

O ministro do TSE, Alexandre de Moraes, respondeu, porém, a essa investida com um tiro de canhão que deixou o PL  sob escombros. Era o segundo grande revés da sedição golpista. O primeiro fora o amplo reconhecimento internacional da vitória de Lula ainda na noite de 30 de outubro, tanto de governos como da mídia estrangeira. Mesma posição adotada pela esmagadora maioria da imprensa brasileira.

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Sou capaz de apostar que enquanto os descerebrados se mantinham renitentes em frente aos quartéis, Bolsonaro dobrava a aposta para atrair para a causa do golpe generais, almirantes e brigadeiros da ativa e com comando de tropa.

 Não deu certo. A maior parte dos fardados de alto coturno até endossam a imbecilidade do questionamento das urnas, como se viu durante o processo eleitoral, e sentem-se envaidecidos pelo clamor dos “patriotas” nas suas barbas, mas daí a embarcar na aventura golpista de Bolsonaro vai uma grande distância.

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Não que sejam exemplos de compromisso democrático. Longe disso. Mas a correlação de forças acabou sendo elemento decisivo para que os militares se distanciassem do projeto totalitário de Bolsonaro.

O tempo passa e a posse de Lula se aproxima. Bolsonaro resolve, então, fugir do país e toma o destino da Flórida, nos EUA, aparentemente resignado diante do fato consumado de que o novo presidente subiria a rampa. Mas só aparentemente.

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Na sua mente delinquente, chegara a hora de comandar a 6 mil quilômetros de distância do Brasil o assalto ao poder.

Convoca na sequência seu lacaio Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e, na ocasião, secretário de segurança pública do DF, para auxiliá-lo no comando do levante. .Antes, Torres tratou de demitir todo o comando da segurança pública do DF, sem indicar substitutos, deixando-a acéfala, e, pasme, saiu de “férias.”

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O propósito era óbvio: com a leniência da polícia militar do DF e de setores das forças armadas, invadir, quebrar tudo e humilhar os poderes da República, obrigando os militares a uma intervenção que serviria de pretexto para a interpretação fraudulenta do artigo 142 da Constituição, conferindo-lhes a função do poder moderador.

Neste momento, Bolsonaro pensava em voltar ao Brasil, para ver a parte que lhe caberia na bagaça.  Em vez disso, colheu mais uma fragorosa derrota e andou várias casas em direção à Papuda.

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