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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Toda bravata será castigada

A última cartada de Bolsonaro, como tudo o que foi tentado anteriormente, incluindo o maior gasto de um político em uma eleição, não deu em nada

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Sem querer minimizar os ataques terroristas do dia 8 de janeiro, todas as ameaças de Bolsonaro, principalmente as feitas em grande estilo no dia da Independência, não passavam de bravatas delirantes de um falso ‘Messias’ fanfarrão. 

O autoritarismo e a postura de ditador nunca esconderam a figura patética e a fragilidade cognitiva e intelectual do ex-presidente. Prova disso foi o não reconhecimento da derrota e a fuga para Flórida depois de acender o pavio da histeria irracional de seus seguidores. 

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O objetivo de Bolsonaro desde que assumiu em 2019, foi a permanência no poder por um longo período através da reeleição em 2022 e de um golpe em 2026.  

A capacidade de comunicação com seus eleitores garantiria uma reeleição tranquila, porém não contava com a anulação dos processos contra Lula, que seria o único capaz de derrotá-lo, e assim foi. 

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A última cartada de Bolsonaro, como tudo o que foi tentado anteriormente, incluindo o maior gasto de um político em uma eleição, não deu em nada, a não ser a prisão de mais de um milhar de ‘manés’ que ganharam a pecha de terroristas. 

Os responsáveis pelo 8 de janeiro ainda estão sendo investigados, como o ex-ministro da justiça e secretário de segurança do DF, Anderson Torres, que fugiu para os EUA, permitindo as ações terroristas nos prédios dos Três Poderes. 

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Alexandre de Moraes, ministro do STF, decretou a prisão de Torres que retornou dos EUA e se encontra sob custódia da PF. Durante as investigações, a minuta de um decreto foi encontrada dentro do armário na casa do ex-ministro. 

O documento previa a decretação do ‘Estado de Defesa no TSE’, criação da ‘Comissão de Regularidade Eleitoral’, cancelamento da eleição de Lula e instauração de uma ditadura. 

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Moraes incluiu Bolsonaro nas investigações dos atos golpistas em Brasília por incitação pública ao crime em vídeos publicados nas redes. A prisão de Bolsonaro está na pauta de Moraes e, para o bem da democracia e da governabilidade, deve ser decretada logo. 

Alguns analistas temem que a prisão de Bolsonaro venha a reacender os atos golpistas, mas não acredito que os ‘manés’ atendam aos chamados dos organizadores do caos, porque sabem que seriam os primeiros a participarem de uma ‘ônibusciata’ para um período na Papuda.

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