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Jeferson Miola

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Votação do Lula mostra que prisão dele em 2018 era essencial para avanço do projeto dos militares e da Lava Jato

'Lula continua sendo a única barreira capaz de reverter o projeto fascista-militar de poder e a profunda devastação do País', escreve o colunista Jeferson Miola

Lula acena a apoiadores em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo (Foto: REUTERS/Mariana Greif)
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Por Jeferson Miola, para o 247

No discurso de despedida do Comando do Exército, em 11/1/2019, Villas Bôas homenageou “três personalidades que destacaram-se para que o ‘rio da história’ voltasse ao seu curso normal”.

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Na visão do general conspirador, as três personalidades seriam [1] Bolsonaro, por vencer a eleição de 2018, fraudada devido ao impedimento inconstitucional da candidatura Lula; [2] o general Braga Netto, pela intervenção no Rio de Janeiro, que teve como principal sub-produto a consolidação do controle daquele Estado pelas milícias e por estruturas criminosas e corruptas; e, [3] significativamente, o juiz-ladrão Sérgio Moro, pela perseguição implacável e prisão ilegal do ex-presidente Lula.

A votação do Lula em 2 de outubro passado, de 57.259.504 votos, desempenho recorde de um candidato presidencial no primeiro turno, mostra que a prisão ilegal dele em 2018 foi uma medida essencial para o avanço do projeto de poder fascista-militar.

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As pesquisas da época indicavam que, como hoje, Lula seria imbatível, a despeito da terrível guerra das elites para a destruição da imagem e da reputação dele. Por isso executaram a monstruosa farsa judicial da Lava Jato contra ele.

Lula foi transformado em refém e prisioneiro político. Ele tinha de ser impedido de concorrer em 2018 para que as elites pudessem executar o mais brutal plano de saqueio e pilhagem do país, finalmente concretizado via governo militar com Bolsonaro.

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Lula foi trancafiado na masmorra em Curitiba e, inclusive, proibido de conceder entrevistas pelo ministro do STF Luiz Fux. Não bastava a crueldade de isolar e imolar seu corpo físico. Era vital, também, abafar sua voz e enjaular suas ideias, para que não fossem ouvidas pelo povo brasileiro.

Adotaram precauções medievais para conter o “perigoso e ameaçador” prisioneiro, que teria de ficar isolado, incomunicável com o mundo exterior e humilhado.

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Moro chegou a abandonar férias no exterior para mobilizar a PF, o TRF4, o STJ e o STF em pleno dia de domingo para impedir que Lula fosse libertado, beneficiado por um habeas corpus.

Dias Toffoli, em decisão grotesca e desumana, só autorizaria Lula se despedir do irmão morto se ele aceitasse fazê-lo em ambiente fechado e vigiado, dentro de um quartel. Afinal, aquele prisioneiro especial oferecia perigo à estabilidade das “instituições que funcionavam normalmente” na manutenção do pacto de assalto ao poder pelas elites.

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Assim como em 2018, Lula continua sendo a única barreira capaz de deter e reverter o projeto fascista-militar de poder e a profunda devastação do país.

Maior líder popular do mundo contemporâneo, Lula consegue estruturar e animar a partir de si o amplo e vigoroso movimento antifascista e em defesa da democracia que sairá vitorioso das urnas em 30 de outubro.

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O povo brasileiro é privilegiado. Diante da encruzilhada trágica em que o Brasil se encontra, pode contar com este alento chamado Lula.

Sem Lula, a vitória da democracia sobre o fascismo seria uma incerteza no nosso horizonte de possibilidades históricas. Exatamente por esse motivo ele foi vítima do mais asqueroso esquema de corrupção judicial da história e é o alvo primordial das forças reacionárias, ultraconservadoras e fascistas.

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