Bolsonaro considera Queiroz um "soldado" a seu serviço e teme Wassef
Assessores de Jair Bolsonaro afirmaram que veem Fabrício Queiroz como um "soldado" por conhecer de longa data o clã presidencial, sendo menos perigoso para Flávio Bolsonaro em comparação com o advogado Frederick Wassef, tido como "imprevisível" em meio a um escândalo de lavagem de dinheiro
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247 - Assessores de Jair Bolsonaro afirmaram que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e o advogado Frederick Wassef "complicaram" a vida do parlamentar. Interlocutores veem o defensor como "imprevisível e incontrolável", e mais perigoso do que Queiroz, tido como um "soldado" por pessoas próximas ao clã presidencial. A informação foi publicada no blog de Andreia Sadi.
Interlocutores avaliaram que, se o escândalo de lavagem de dinheiro envolvesse o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ou o vereador Carlos Bolsonaro, dificilmente a base governista salvaria o mandato de um dos dois. De acordo com assessores, Flávio tem o "apreço" de senadores, que buscam blindagem ao senador. A entrega de novos cargos ao chamado "centrão" será mais uma tentativa de garantir a continuidade do mandato do parlamentar.
Queiroz foi preso na quinta-feira (18) da semana passada em Atibaia (SP) por acusação de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro. Ao ser encontrado por policiais, o ex-assessor estava escondido em um imóvel do advogado, que deixou a defesa do senador.
De acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz movimentou cerca de R$ 7 milhões de 2014 a 2017. Ele era assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. O parlamentar era deputado estadual antes de ser eleito para o Senado.
O Ministério Público do Rio (MP-RJ) deve denunciar o senador e Queiroz nesta sexta-feira (26) por peculato e organização criminosa.
Neste mês de junho, o procurador da República Sérgio Pinel afirmou ter encontrado "fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro" envolvendo o filho de Jair Bolsonaro. O MP-RJ já teria encontrado indícios de que o senador lavou R$ 2,27 milhões com compra de imóveis e em sua loja de chocolates.
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