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Campanha de Marina à Presidência recebeu R$ 1,25 mi da Odebrecht

A campanha à Presidência de Marina Silva em 2014 teve repasse de R$ 1,25 milhão da Odebrecht; a revelação é do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar; o repasse teria acontecido pouco após ela e o ex-presidente da construtora Marcelo Odebrecht terem se reunido em um hotel em São Paulo; "A partir daí, houve uma conversa de Marcelo com ela, onde foram colocados posicionamento e valores -valores culturais, não monetários-, e estratégias", contou o delator à Justiça

Bras�lia - A ex-senadora e fundadora da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, apresenta oficialmente os novos filiados ao partido no Congresso Nacional, durante o ato Brasil em Rede (Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar disse que a empreiteira repassou R$ 1,25 milhão à Marina Silva em 2014, quando ela disputou a Presidência da República pelo PSB em 2014. O repasse teria acontecido pouco após ela e o ex-presidente da construtora Marcelo Odebrecht terem se reunido em um hotel em São Paulo. "A partir daí, houve uma conversa de Marcelo com ela, onde foram colocados posicionamento e valores -valores culturais, não monetários-, e estratégias", contou o delator à Justiça.

As informações são de reportagem da Folha de S.Paulo.

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Segundo Alencar, apesar do repasse não houve nenhum pedido de contrapartida por parte da empreiteira "Não teve compromisso. Nem Marcelo, nem eu [falamos disso]. Foi muito mais uma conversa de aproximação", repassou.

Alencar, que era responsável pelo departamento de operações estruturadas, que ficou conhecido como o departamento de propinas da empresa, diz que teve "atuação bem específica nas doações para as candidaturas da Presidência da República das duas candidatas", Marina Silva e Dilma Rousseff (PT), tendo repassado R$ 7 milhões em doações legais à candidata petista.

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A diferença dos valores repassados às duas candidatas foi explicado por Alencar pela morte do então candidato do PSB Eduardo Campos, que tinha marina como sua vice. "O candidato era o [Eduardo] Campos, e teve esse fato [o acidente aéreo]. Com Dilma, as conversas já vinham acontecendo. Tinha um relacionamento, digamos, mais antigo", destacou.

Através de sua assessoria de imprensa, Marina Silva afirmou que sua campanha foi procurada pela Odebrecht e confirmou a reunião com a cúpula da empreiteira, mas que somente conversaram sobre as "principais propostas para o desenvolvimento sustentável do país".

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