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Com orçamento de R$ 700 bi, novo Ministério do Trabalho terá 200 cargos para indicados por Bolsonaro

As cerca de 200 vagas se referem a cargos de gestão e poder de decisão. Mas há ainda cargos com atribuições que não são ligadas diretamente à gestão que são de livre indicação para nomeação, embora tenham salários mais baixos.

Onyx Lorenzoni exibe contrato com a Madison Biotech pela vacinas (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
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Sputnik - Recriação do Ministério do Trabalho terá o maior orçamento do governo e contraria promessa de campanha de Bolsonaro que garantia fim das indicações de cargos públicos e diminuição de ministérios.

Diante das reformulações que vêm fazendo para se manter na arena política, em relação a recriação do Ministério do Trabalho, que agora se chamará "Emprego e Previdência", o governo de Jair Bolsonaro abrirá espaço para pelo menos 202 cargos de indicação.

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De acordo com O Globo, Onyx Lorenzoni, que ficará no comando da pasta, usará indicações políticas para acomodar aliados do presidente, especialmente os indicados do chamado centrão. 

Além de garantir o maior orçamento do governo, superior a R$ 700 bilhões, ao ficar responsável pelo pagamento das aposentadorias e pensões do INSS, o novo Ministério do Emprego e Previdência será palco de uma disputa por cargos.

As cerca de 200 vagas se referem a cargos de gestão e poder de decisão. Mas há ainda cargos com atribuições que não são ligadas diretamente à gestão que são de livre indicação para nomeação, embora tenham salários mais baixos.

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A nova pasta contará também com uma estrutura básica de apoio, como gabinete, assessoria parlamentar, ouvidoria, consultoria jurídica e assessoria de comunicação, entre outros departamentos, segundo a mídia.

As remunerações variam. Há cargos com salário entre R$ 13,6 mil e R$ 16,9 mil, e que contam com outros benefícios, como auxílios e diárias. E há cargos, a maior parte (142), cujas as remunerações ficam entre R$ 2,7 mil e R$ 10,3 mil.

O novo ministério será criado por medida provisória (MP), e o formato final ainda está sendo desenhado por técnicos da Economia e Casa Civil. Por se tratar de uma MP, as regras começam a valer imediatamente, mas precisam ser validadas pelo Congresso em um prazo de 120 dias.

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Vale lembrar que, muito diferente da promessa de campanha de Bolsonaro em 2018, na qual dizia que "enxugaria" os ministérios, acabaria com indicações e citava o bordão "a mamata vai acabar", as diretrizes do presidente estão indo para o lado oposto.  

A recriação do Ministério do Trabalho faz com que este seja o 23º ministério, quando a promessa era manter o governo funcionando com apenas 15.

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De acordo com Dario Sousa e Silva, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) entrevistado pela Sputnik Brasil, as constantes mudanças de ministro feitas por Bolsonaro têm impacto político importante, mas a simplificação da política, através desta prática, é o que mantém o presidente no cargo.   

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