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Brasil

Dino vai à Justiça contra Eduardo Bolsonaro por fake news sobre visita a comunidade no Rio

Ministro afirmou que na próxima segunda-feira entrará com ações contra o deputado

Eduardo Bolsonaro e Flávio Dino (Foto: Walterson Rosa/MS | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou que tomará as medidas cabíveis contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que espalhou uma fake news a respeito da visita do membro do governo Lula a uma comunidade no Rio de Janeiro. 

Eduardo, que é filho de Jair Bolsonaro, associou, sem fundamento algum, Dino ao crime organizado por visitar o Complexo da Maré, conjunto de favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro.

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"Flávio Dino, o ministro que entra na Maré, complexo de favelas mais armado do Rio, com apenas 2 carros e sem trocar tiros. Vamos convocá-lo na Comissão de Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo!", disparou Eduardo Bolsonaro em suas redes sociais, na quarta-feira (15).

Dino havia respondido afirmando que não tem medo de "milicianinhos", em referência ao deputado federal e às associações dos Bolsonaros com as milícias. 

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Agora o ministro decdiu ir à Justiça contra as fakes de Eduardo. Ele afirmou que na próxima segunda-feira entrará com ações.

"A princípio, nem cogitei entrar com representações porque essa gente não merece muita atenção. Mas fiz uma reflexão quanto à agressão a milhares de pessoas sérias e honestas que, só por serem pobres, estão sendo estigmatizadas de modo vil e covarde. Em primeiro lugar, há racismo. Além disso, há quebra de decoro, porque é uma mentira deslavada que fui me reunir com os chefes do tráfico. A outra mentira delirante é que estava sem proteção policial", disse Dino, ao UOL.

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"Essa gente vai em campanha eleitoral à favela da Maré e a outras pedir voto. Depois, diz que quem vai lá é amigo de bandido, como se todos os moradores fossem bandidos. Isso é execrável, hediondo, asqueroso. É inadmissível. Essas pessoas têm que respeitar o povo pobre do país. Temos que nos perguntar sempre se essa gente vai ter auditório para prorrogar esse método fascista de manipulação de fatos para alcançar seus intentos políticos". 

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