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Brasil

Eleonora Menicucci: “o feminicídio é uma pandemia e a consideração de Damares é zero”

A socióloga e ex-ministra afirmou que o desmonte das políticas de proteção às mulheres é parte do projeto “fundamentalista teocrático” da ministra Damares Alves, que reduziu em 33% o orçamento para promoção desses direitos essenciais. Assista na TV 247

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)
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247 - A socióloga e ex-ministra Eleonora Menicucci, em entrevista à TV 247, criticou os severos cortes no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, que atingirão fortemente as políticas que protegem as mulheres da violência doméstica. O orçamento das políticas para mulheres será reduzido em 33% em 2022.

Segundo ela, o feminicídio é uma pandemia que atinge o mundo inteiro e, em especial o Brasil. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, em meio ao isolamento social, o país contabilizou 1.350 casos de feminicídio, um a cada seis horas e meia. “Essa é uma área muito sensível para todas as mulheres feministas, porque o feminicídio é uma pandemia, que existe no mundo inteiro e que na pandemia da Covid-19 só aumentou. Esse corte de 33% mostra a absurda consideração que essa senhora Damares tem pelas políticas montadas para a saúde das mulheres e o enfrentamento da violência de gênero, seja ela doméstica ou sexual, que é zero. Mostra também a péssima gestão dela e sua incompetência para aplicar os recursos”, disse. 

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O desmonte faz parte do projeto de “fundamentalismo teocrático”, cujo maior representante no governo é a ministra Damares Alves, afirmou Menicucci. “A Damares é o carro-forte do fundamentalismo teocrático do governo Bolsonaro. Ela não é qualquer pessoa. Ela tem um lugar importantíssimo no governo Bolsonaro, porque ela é a fundamentalista. É ela quem define o rumo das políticas das mulheres, direitos humanos, igualdade racial e juventude, e ela acabou com tudo”, disse. “Ela é a bússola teocrática do governo Jair Bolsonaro. É por isso que ela não aplicou os recursos que ela deveria ter aplicado. Isso é um crime de lesa-humanidade”. 

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