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Brasil

A empresários, Bolsonaro volta a atacar urnas eletrônicas e chama ministros do STF de "bananas"

Ele faz alusão ao documento enviado pelo ministério da Defesa ao TSE que questiona a lisura do processo eleitoral

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)
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Ricardo Brito, Reuters - O presidente Jair Bolsonaro fez nesta terça-feira novos ataques e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em um evento com empresários e voltou a divulgar informações falsas sobre irregularidades jamais comprovadas em relação às eleições de 2014 e 2018. 

Na abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2022, em São Paulo, Bolsonaro disse não considerar justo que o ministro Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esteja à frente do processo eleitoral mesmo tendo tirado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da cadeia. 

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Contudo, a decisão de revogar a prisão de Lula e posteriormente restituir os direitos políticos dele foram tomadas pelo plenário do STF. 

O presidente criticou Fachin ao dizer, em tom de ironia, que nos morros do Rio de Janeiro, onde o magistrado disse que não se pode entrar, está "cheio de fuzil". 

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"Parabéns, ministro Fachin, tremenda colaboração com a bandidagem, o narcotráfico". Ele se referia indiretamente à decisão do magistrado --também confirmada por colegiado-- que impediu operações policiais durante a pandemia. 

Procurado, a assessoria do ministro informou que ele não vai se pronunciar. 

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Quatro linhas

Bolsonaro novamente cobrou que se jogue dentro das quatro linhas da Constituição e insinuou que haveria magistrados que não estariam fazendo isso. Ele voltou a levantar suspeitas em relação ao processo eleitoral, citando o trabalho dos militares. 

"Nos dê uma chance de abrir os olhos e todo mundo se conscientizar de jogar dentro das quatro linhas da Constituição e quem estiver jogando fora --e tem naquela praça dos Três Poderes--, tem que vir para dentro das quatro linhas", disse. 

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"O normal é um chefe do Executivo conspirar para permanecer no poder e não o contrário. Uma nota do ministro da Defesa com 23 itens, vale a pena ler, termina que é temerário concluirmos um processo eleitoral sob o manto da desconfiança. Eleições são questões de segurança nacional, olha a diferença, quem esperava isso de um militar um dia?", questionou. 

Repetições

O presidente afirmou erradamente e mais uma vez que o então candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, venceu as eleições de 2014 contra a petista Dilma Rousseff. Ele disse aos empresários que, mesmo sem conhecer de informática, tem "conhecimento técnico" de que isso teria ocorrido --o próprio Aécio já reconheceu várias vezes a derrota. 

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Bolsonaro também repetiu que teria garantido a eleição em 2018 já no primeiro turno --o que nunca conseguiu demonstrar com provas concretas.

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