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“Estado brasileiro foi sequestrado e Funai virou instrumento de ataque aos povos indígenas”, diz Erika Kokay

Segundo a parlamentar, o governo Bolsonaro tem ""compromisso com as boiadas" .e "está corroendo o estado". "A Funai hoje é uma instituição anti-indigenista.”, frisou

(Foto: Cleia Viana - Câmara dos Deputados)

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247 - A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) afirmou em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, que “os povos indígenas sofrem inúmeros ataques” todos os dias como resultado do desmonte das estruturas de fiscalização e apoio por parte do governo Jair Bolsonaro. 

“É como se disséssemos ‘vamos legalizar o esbulho’”, enfatizou a deputada. “Ataques engendrados por um governo que tem um compromisso com as boiadas. Um governo que está corroendo o estado. A Funai hoje é uma instituição anti-indigenista.”, frisou.

Kokay ressaltou que a morte do servidor da Funai Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips “é uma expressão dessa política anti-indígena. “Ali [Vale do Javari] é um território onde o crime se estruturou. Bruno foi exonerado da condição de coordenador porque queria exercer a função de proteção dos territórios indígenas e combatendo o crime”, salientou.

Segundo ela, o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, esteve na Câmara “e disse que estava mudando tudo para atender os senhores da bala, da cerca, do boi”. “O senhor dos currais foi aplaudido pela bancada ruralista. E ele foi assessor da bancada ruralista na CPI do Incra e da Funai que aconteceu antes do governo Bolsonaro”, destacou.

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