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Brasil

Golpista e derrotado, Nelson Piquet sugere assassinato de Lula

"Lula no cemitério", defendeu o ex-piloto e apoiador de Jair Bolsonaro. Assista

(Foto: Reprodução)
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247 - O ex-piloto de Fórmula 1 e bolsonarista Nelson Piquet deu nesta quarta-feira (2) uma demonstração fascista ao defender o assassinato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. 

Em vídeo, o apoiador de Jair Bolsonaro, que não se conformou com a derrota, xingou Lula e defendeu o presidente "no cemitério". Assista: 

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Leia também matéria da Reuters sobre o assunto:

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Bolsonaro pede que apoiadores liberem estradas e diz que outros protestos são do "jogo democrático"

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro, que fracassou em sua tentativa de reeleição, recorreu às redes sociais nesta quarta-feira para fazer um apelo para que seus apoiadores que bloqueiam rodovias em vários Estados do país, em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no último domingo, liberem as estradas.

Bolsonaro disse compreender que seus apoiadores estejam "chateados" e "tristes", afirmando estar também. Ao mesmo tempo que pediu o desbloqueio das estradas, elogiou manifestações que vêm ocorrendo como bem-vindas e parte do jogo democrático --nesta quarta bolsonaristas pediam abertamente uma intervenção militar.

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"Temos que manter a cabeça no lugar. Protestos, manifestações são muito bem-vindas, fazem parte do jogo democrático... mas tem algo que não é legal: o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas", disse o presidente.

Desde domingo à noite, logo após a definição do segundo turno da eleição presidencial, começaram bloqueios em estradas por todo o país por apoiadores do presidente.

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Durante meses, Bolsonaro alimentou a desconfiança no processo eleitoral brasileiro com seguidos ataques, sem provas, contra a confiabilidade das urnas eletrônicas. No domingo, foi derrotado por Lula por uma margem estreita e perdeu a chance de conquistar um novo mandato.

No final da tarde desta quarta, o número de pontos de interdição ou bloqueio de rodovias pelo país ainda somava 146 em 17 Estados, apesar das ordem judiciais para a desobstruição e medidas de segurança que vêm sendo tomadas nesse sentido, e o movimento já afetava o abastecimento de vários setores.

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"Tem que respeitar o direito das pessoas que estão se movimentando, além do prejuízo da nossa economia", continuou Bolsonaro. "A economia tem sua importância, talvez você esteja dando mais importância para outra coisa agora, é legítimo."

"Vou fazer um apelo a você: desobstrua as rodovias. Isto não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas", acrescentou.

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"Não vamos perder nossa legitimidade. Outras manifestações que vocês estão fazendo, em praças, fazem parte do jogo democrático."

Nesta quarta-feira, bolsonaristas fizeram manifestações na frente do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, e do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, além de outras cidades, para pedir uma intervenção militar contra a vitória de Lula.

"Todo mundo está tendo prejuízo com essas rodovias fechadas. O apelo que eu faço a você é: desobstrua as rodovias, proteste de outra forma", continuou o presidente.

"Vamos fazer o que tem que ser feito. Estou com vocês e tenho certeza que vocês estão comigo. O pedido é rodovias", ressaltou.

Na terça-feira, 44 horas após a definição da eleição em seu primeiro pronunciamento após a derrota, quando os bloqueios de estradas já causavam transtornos em todo o país, Bolsonaro foi muito menos direto ao comentar a situação nas estradas.

O presidente preferiu afirmar que "os atuais movimentos populares são frutos de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral" e se limitou a dizer que os métodos deveriam ser diferentes dos da esquerda, "que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir".

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