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Guia para entender o caso Queiroz e Flávio Bolsonaro

Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, no estado de São Paulo, na casa do advogado de Flávio Bolsonaro

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247 - O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia (SP), no interior de São Paulo. Ele estava no imóvel de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro. Algumas informações do Estado de S. Paulo apresentam uma cronologia dos fatos para entender o caso Queiroz.

Cronologia:

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No início de dezembro de 2018, a imprensa revelou um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que apontava movimentações atípicas nas contas bancárias de Queiroz, no valor acumulado de R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. 

O relatório também apontava um pagamento de Queiroz à esposa de Bolsonaro, no valor de R$ 24 mil.  "Se algo estiver errado, que seja comigo, com meu filho, com o Queiroz, que paguemos a conta desse erro, que nós não podemos comungar com o erro de ninguém”, declarou Bolsonaro na internet.

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O Ministério Público do Rio decidiu abrir 22 procedimentos de investigação criminal com base nos relatórios do Coaf. A imprensa também conseguiu apontar outras relações suspeitas, agora envolvendo Nathalia Melo de Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, que no ano de 2028 estava lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na câmara dos deputados.

Queiroz faltou aos primeiros dois depoimentos, nos dias 19 e 21 de dezembro. Cerca de uma semana depois, Flávio Bolsonaro também faltou aos depoimentos, alegando que não teve acesso aos autos do procedimento aberto pelo MP. 

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No dia 30 de dezembro de 2018, Queiroz foi internado por conta de um tumor e justificou ao MP que não poderia comparecer aos próximos depoimentos. Três dias depois, o ex-PM aposentado apareceu dançando em vídeo. Ele não revelou os custos que teve no hospital. 

No dia 17 de janeiro de 2019, o ministro Luiz Fux do STF determinou a suspensão do procedimento investigatório criminal a pedido da defesa de Flávio Bolsonaro. Marco Aurélio de Mello, também membro da Suprema Corte, enviou as investigações à primeira instância.

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Além das movimentações de Queiroz, que totalizaram R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017, o jornal O Globo revelou R$ 7 milhões em movimentações nas contas do ex-PM entre os anos de 2014 e 2017. 

Em junho, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli suspendeu todos os processos judiciais no Brasil onde houve compartilhamento de dados da Receita Federal, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e do Banco Central com o Ministério Público, a pedido da defesa de Flávio Bolsonaro.

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No final de agosto, o governo publicou uma Medida Provisória (MP) enviando o Coaf para o Banco Central (BC) e alterando o nome do órgão para UIF (Unidade de Inteligência Financeira).

No dia 30 de setembro, o ministro Gilmar Mendes do STF decidiu suspender processos envolvendo a quebra do sigilo de Flávio no caso Queiroz. A decisão de Gilmar beneficia apenas o Senador do PSL, que reclamou. 

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Na manhã desta quinta-feira (18), Fabrício Queiroz foi preso em Atibaia, no interior do estado de São Paulo.

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