MP junto ao TCU quer apurar os prejuízos causados por Moro na Lava Jato
O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado apresentou requerimento em que pede uma investigação para apurar os danos econômicos causados por Moro na Lava Jato

✅ Clique aqui para receber notícias do Brasil 247 e da TV 247 no WhatsApp
247 - Com o objetivo de apurar os problemas econômicos e impactos financeiros causados ao País pelos julgamentos do ex-juiz Sergio Moro, considerado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, protocolou uma representação na Corte.
Furtado cita, entre outros pontos, as baixas na arrecadação de impostos oriundos da Odebrecht e os custos de equipamentos e salários – como do próprio Moro – ligados a operações que foram posteriormente anuladas por irregularidades e abusos cometidos pelo juiz.
Segundo o subprocurador, a empreiteira “foi levada a uma situação pré-falimentar em consequência das investigações da Lava Jato conduzidas de forma não condizentes com o direito pátrio”.
Ele argumenta ainda que as anulações de decisões de Moro na Lava Jato indicam práticas ilegais como o lawfare (uso do sistema judicial para perseguir indivíduos).
Moro, que atualmente é pré-candidato à presidência pelo Podemos, é responsável pela destruição de empresas brasileiras e mais de 4 milhões de empregos, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O subprocurador apresenta ainda diálogos entre Moro e procuradores do Ministério Público (MPF) de Curitiba que evidenciam o conluio com Moro.
“A meu ver, o teor das mensagens (…) revela um escândalo sem precedentes: juiz e acusador combinando as ações processuais e de investigação... Essa conduta absolutamente ilegal é apta, a meu juízo, a comprometer todos os atos processuais que culminaram em sentenças no âmbito da Operação Lava Jato de Curitiba, o que já vem ocorrendo nas instâncias judiciais, situação que afeta, sem sombra de dúvidas, a higidez dos acordos de leniência que foram firmados com empreiteiras da construção civil pesada”, argumenta.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
O conhecimento liberta. Quero ser membro. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Apoie o 247
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247