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Brasil

Bolsonaro cancela pronunciamento para fugir de panelaço e mesmo assim os brasileiros protestam

O pronunciamento de Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão, previsto para esta noite, foi novamente cancelado, pelo segundo dia seguido. Se tentou fugir dos panelaços, não conseguiu, pois houve protestos mesmo assim (vídeos)

(Foto: José Dias/PR)
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247 - O pronunciamento de Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão, previsto para esta noite, às 20h30, foi novamente cancelado. Na terça-feira, 2, o pronunciamento, que ocorreria em meio a uma crise sem precedentes da pandemia do novo coronavírus no Brasil, também foi cancelado.

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), da Presidência da República, não informou o motivo do cancelamento e também afirmou não ter previsão para um novo pronunciamento.

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Mais cedo, Bolsonaro disse a apoiadores que falaria da pandemia de Covid-19 e das vacinas contra o vírus quando fizesse um pronunciamento em rede nacional. Entretanto, ele não afirmou quando tal pronunciamento seria feito e questionado sobre a data, ele disse: "Vai ficar a dúvida aí".

Panelaços contra Bolsonaro

Mesmo com o cancelamento do pronunciamento, Bolsonaro foi vítima de panelaços nesta quarta. Os protestos ocorreram em diversas cidades do país no horário em que seria o pronunciamento. Eles foram registrados nas redes sociais. Confira.

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Brasil supera novo recorde de mortes por Covid-19

Relatório do Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgado às 18h registra 1.910 por Covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo desta quarta-feira, 3, o dia mais letal desde o início da pandemia, muito acima da marca registrada ontem. O Ministério da Saúde confirmou o número de mortes.

Os números do Conass informam ainda que o Brasil chegou a 259.271 mil mortos e que há 10.718.630 milhões de pessoas infectadas com coronavírus. Foram 71.704 mil novos casos no último dia.

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Nesta terça, o mesmo Conselho registrou 1.641 mortes em apenas um dia, que havia sido até então o mais letal da pandemia. Pouco depois, o consórcio dos veículos de imprensa divulgou um número ainda maior: 1.726.

Governo decide comprar todas vacinas da Pfizer e da Janssen

O governo Bolsonaro finalmente deu andamento em contratos com a Pfizer e a Janssen - braço farmacêutico da Johnson & Johnson - para adquirir as vacinas contra a Covid-19 das duas empresas. O ministério da Saúde informou à CNN que decidiu comprar “todas as vacinas disponíveis” desses laboratórios.

No caso da Pfizer, segundo reportagem de Mariana Muniz, da Veja, a negociação prevê a compra de 100 milhões de doses, que serão entregues ao longo do ano. O acordo foi fechado nesta quarta-feira (3) e deve ser anunciado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O contrato é firmado seis meses após o envio de uma carta pelo CEO da Pfizer ao governo brasileiro e nove meses depois da primeira oferta da empresa. 

Considerada uma das mais eficazes, a vacina da Pfizer vinha sendo barrada por regras impostas pelo governo brasileiro.

Segundo reportagem do G1, os dois contratos estão em fase de elaboração e devem ser assinados até o início da próxima semana, com determinação da quantidade de doses a serem entregues.

Em reunião na tarde desta quarta com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Pazuello informou à entidade que a elaboração do contrato com a Pfizer está em andamento e que o ministério está em negociações com a Janssen. Consultada pela TV Globo, a Pfizer não confirmou.

Johnson & Johnson faz nova oferta de 38 milhões doses ao Brasil

A Johnson & Johnson reafirmou em carta enviada ao Senado nesta semana que estima uma oferta de 38 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Janssen contra a Covid-19 até o último trimestre de 2021.

A carta foi enviada na segunda-feira para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do projeto que permitiria o uso das vacinas Janssen e Pfizer no Brasil.

No Twitter, o senador celebrou a decisão e disse que valeu a pena a mobilização no Congresso para que essas vacinas entrassem em território nacional. “É uma vitória do Parlamento e do povo brasileiro”.

Registros

A vacina da Pfizer é a única que tem registro definitivo aprovado pela Anvisa. A da Janssen recebeu aprovação de autoridades sanitárias de outros países. Outras vacinas avaliadas pela Agência receberam somente a autorização para uso emergencial.

Estados e municípios

A decisão foi tomada após a aprovação nesta terça (2) pela Câmara dos Deputados de projeto que facilita a compra de vacinas por União, estados e municípios.Nesta terça, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o Estado pretende comprar 20 milhões de doses da vacina da Pfizer - além de outros 20 milhões da Sputnik V.

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