João Cezar de Castro Rocha explica como Bolsonaro tentou transformar o Brasil num grande cemitério

A midiosfera bolsonarista assiste ao nascimento de uma narrativa, cuja finalidade é impedir que Bolsonaro e seus auxiliares sejam em breve conduzidos ao Tribunal de Haia. Qual é a narrativa e como ela se estrutura? Siga o fio.

1. Bolsonaro apostou na https://t.co/46mqLX5qVC

— João Cezar de Castro Rocha (@joaocezar1965) June 15, 2021

2. Isto é, quando de 60% a 70% da população estivessem contaminados. Hipótese criminosa, pois, se "funcionasse", esse "método" produziria, MATEMATICAMENTE, algo em torno de 2 milhões de compatriotas mortos! Brasil de Bolsonaro: grande cemitério sob a lua.https://t.co/nC7HFWl9lk

— João Cezar de Castro Rocha (@joaocezar1965) June 15, 2021

4. A ação é orquestrada e muito bem pensada (NÃO VAMOS SUBESTIMAR O MOVIMENTO!). Bolsonaro tocou o berrante em evento para igrejas evangélicas, comparando vacinas com cloroquina: "Experimental". Jogada de mestre, mas, desta vez, não vão nos dar xeque-mate.https://t.co/iKsO8HfJHw

— João Cezar de Castro Rocha (@joaocezar1965) June 15, 2021

7. Hora de revelar a "lógica" da nova narrativa: ora, se a vacina "ainda" é "experimental", e se as máscaras não impedem o contágio, então, TODAS AS MORTES SERIAM INEVITÁVEIS, portanto, não há crime algum na condução do enfrentamento da pandemia. Será?https://t.co/UfRn5nUXhI

— João Cezar de Castro Rocha (@joaocezar1965) June 15, 2021

9. O desespero leva a negar o número de mortos para diminuir a dimensão do crime. Desprezo pelo luto de milhões de compatriotas: o mais fiel espelho do bolsonarismo. Mas não permitiremos que essa narrativa triunfe. Do nosso lado, a Verdade e o amor à Vida.https://t.co/9ff2jdU5UX

— João Cezar de Castro Rocha (@joaocezar1965) June 15, 2021