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Lula sanciona lei que institui 2024 como o "Ano Nacional Fernando Sabino"

Iniciativa que homenageia o escritor mineiro foi formalizada por meio da publicação da Lei nº 14.794 no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira

Lula | Fernando Sabino (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Acervo Pessoal)

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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que institui o ano de 2024 como o “Ano Nacional Fernando Sabino”. A medida visa celebrar e reconhecer a contribuição significativa do autor à literatura brasileira, especialmente durante a terceira fase do modernismo, também conhecida como pós-modernismo.

A iniciativa foi formalizada por meio da publicação da Lei nº 14.794 no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 8 de janeiro. O texto destaca a importância de Fernando Sabino, cujos livros mais conhecidos, "O encontro marcado" e "O grande mentecapto", se tornaram ícones da literatura nacional.

Nascido em outubro de 1923, o escritor mineiro faleceu em outubro de 2004, completando 20 anos de sua partida este ano. O relator do projeto no Senado e presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (MDB-MG), elogiou a maestria de Sabino na prosa, descrevendo sua escrita como uma "simplicidade eloquente" capaz de revelar a complexidade das relações humanas.

O projeto originalmente propunha o ano de 2023 para a celebração, mas devido a atrasos, chegou ao Senado somente no final de 2023. A nova legislação oferece a possibilidade de emitir um selo comemorativo referente ao centenário de nascimento de Fernando Sabino, ficando a critério da autoridade competente.

A carreira multifacetada de Fernando Sabino também foi lembrada no evento. Além de sua notável produção literária, Sabino foi um talentoso nadador na juventude, conquistando recordes, inclusive o de campeão sul-americano de nado de costas em 1939. Ele estudou direito, trabalhou como jornalista e editor, e ao longo de sua carreira, publicou cerca de 50 obras.

Destacando sua versatilidade, em 1991, Sabino publicou "Zélia, uma paixão", uma biografia da ministra da Economia do governo Fernando Collor. Sua obra foi reconhecida com dois prêmios Jabuti, em 1980, com "O grande mentecapto", e em 2002, com "Livro Aberto". Adicionalmente, recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo conjunto da obra, em 1999.

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