CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

Pacheco defende que teto de gastos pode ser relativizado em casos específicos

Fala do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi feita um dia após o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitir que o governo "violou o teto de gastos"

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Reuters - O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira que o teto de gastos é um mecanismo importante na contenção de despesas públicas, mas defendeu que possa ser relativizado em casos especiais, como ocorreu durante a pandemia de Covid-19 para a concessão de benefícios sociais.

O senador defendeu que o próximo governo e o novo Congresso a serem eleitos em outubro cheguem a um consenso sobre a regra de gastos públicos, de forma que ainda possa surtir efeitos fiscais, mas também permita a adoção de medidas emergenciais.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"O teto de gastos foi uma conquista em 2016 importante", disse o presidente do Legislativo em evento da XP. "A sua relativização é outra coisa, que pode acontecer em determinados momentos excepcionais, para determinados fins específicos para se cumprir uma função social que seja relevante, e tenho certeza que é muito bem aceita pelo mercado, pelo setor produtivo essas situações excepcionais", afirmou.

"Talvez nós possamos perfeitamente compatibilizar a previsão constitucional desse teto de gastos corrigido ao longo do tempo que possa conter o gasto do recurso arrecadado com situações que possam excepcioná-lo dentro de um planejamento de nação feito pelo Executivo e pelo Legislativo."

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

>>> "Sim, violamos teto de gastos", diz Paulo Guedes

Pacheco ponderou, ainda, que qualquer medida a ser tomada entre o fim da eleição e a posse dos eleitos não pode ser adotada unilateralmente pelo Congresso. "É muito importante que haja um alinhamento com o Poder Executivo seja qual for o presidente eleito", disse.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O senador também afirmou que "dificilmente" será reduzido o valor de 600 reais do Auxílio Brasil a partir de janeiro. O benefício teve seu valor aumentado de 400 para 600 reais até o final do ano por meio da chamada PEC dos Benefícios.

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO