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Economia

Prates: 'há chance de reajuste nos preços dos combustíveis na semana que vem'

Em tom de mistério, presidente da estatal disse buscar um novo equilíbrio no ritmo de reajustes

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Combustíveis e Jean Paul Prates (Foto: ABR | Roque de Sá/Agência Senado)
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247 - O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, disse nesta sexta-feira (12) que existem possibilidades de os preços dos combustíveis serem reajustados na próxima semana, sem especificar se fazia referência a uma redução ou aumento. "Sim, há chance de reajuste na semana que vem de alguns combustíveis, mas não vou dar 'spoiler'", afirmou o dirigente em coletiva de imprensa sobre resultados trimestrais. "Não podemos voltar ao ano que não teve reajuste, mas não precisamos viver dentro da maratona de 118 reajustes, como foi em 2017, o que culminou na greve dos caminhoneiros", acrescentou.

Na coletiva de imprensa, o dirigente da Petrobrás disse ainda ser necessário "continuar seguindo referência internacional e competitividade em todos os mercados". "Não vamos ter o melhor preço, vamos ser mais atrativo".

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A Petrobrás fará um anúncio na próxima semana sobre como será a política de preços de combustíveis da petroleira na nova gestão, disse ainda Prates, que adiantou que o critério a ser usado será de "estabilidade versus volatilidade".

Preços

Em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta sexta, Prates indicou que o consumidor "vai ter preço inexoravelmente mais baixo que o PPI (Preços de Paridade de Importação)". De acordo com o dirigente, é preciso "se libertar do dogma do PPI". "Não faz sentido brigar tanto pela autossuficiência, ser até exportador, brigar pela autossuficiência em refino e dizer 'agora o preço aqui é o de Roterdã mais o frete'", acrescentou.

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"Isso tudo com a penalização do brasileiro. Um país autossuficiente em petróleo e quase autossuficiente em refino não pode estar na mesma situação que o Japão, que não produz uma gota de petróleo, ou Vanuatu, que nem refinaria tem", continuou.

Existe uma expectativa de redução nos valores de produtos como gasolina, diesel e do botijão de gás. Prates também disse que vai seguir a paridade internacional de importação. 

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