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Economia

Redução de gastos anunciada por Haddad prevê economia de R$ 50 bilhões em 2023

Corte de despesas se daria por meio da revisão permanente de contratos e programas e da autorização para gastar abaixo do autorizado no Orçamento do ano

Futuro ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O pacote de medidas econômicas de R$ 242 bilhões anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (12), inclui uma redução de gastos que economizaria R$ 50 bilhões dos cofres públicos até o fim do ano.

Tal corte de despesas se daria por meio da revisão permanente de contratos e programas, a ser feita pelo Ministério do Planejamento, de Simone Tebet, o que representaria uma redução de R$ 25 bi em gastos. A outra metade dos cortes viria da autorização para gastar abaixo do autorizado no Orçamento de 2023.

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Mudanças no contexto da redução de despesas também foram anunciadas no Carf, órgão que julga recursos administrativos de contribuintes que devem à Receita Federal. "Haverá o fim dos recursos de ofício dentro do Carf para valores abaixo de R$ 15 milhões. Nesses casos, quando o contribuinte vencer em primeira instância, a Receita Federal deixará de recorrer, encerrando o litígio", informa reportagem da Agência Brasil.

A reportagem acrescenta que "de acordo com o Ministério da Fazenda, a medida extinguirá quase 1 mil processos no Carf, no valor total de R$ 6 bilhões, e ajudará a desafogar o órgão para o julgamento de grandes dívidas".

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Além do corte de gastos, o órgão também ajudará no aumento de receitas, dado que "o governo retomará o voto de desempate da Fazenda, já recomendada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no julgamento de conflitos tributários. Com a medida, as chances de a Receita ganhar os processos aumentam, melhorando o caixa do governo".

"O governo também introduzirá o Programa Litígio Zero, que funcionará no molde dos tradicionais Refis e prevê a renegociação em condições especiais de dívidas com a União. As pessoas físicas, micro e pequenas empresas com dívidas abaixo de 60 salários mínimos poderão obter descontos de 40% a 50% sobre o valor total do débito, com prazo de até 12 meses para pagar", continua o texto da Agência Brasil.

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Para empresas com dívidas consideradas irrecuperáveis ou de difícil recuperação e que devam mais de 60 salários mínimos, "haverá um desconto de 100% sobre multas e os juros e a possibilidade de usar prejuízos de anos anteriores para abater de 52% a 70% do débito". Desta forma, o governo recuperaria parte do dinheiro que poderia perder em caso de impossibilidade do pagamento de tais débitos por parte das empresas.

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