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    Jarbas e Sérgio Guerra: De aliados a inimigos

    Através de uma carta, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) diz que Sérgio Guerra é uma figura política sem moral para dar lições de ética; Para o senador, o tucano atua na política omitindo informações e não tem responsabilidade o suficiente para presidir o PSDB;

    Jarbas e Sérgio Guerra: De aliados a inimigos
    Paulo Emílio avatar
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    Leonardo Lucena_PE247 – Começam a sair faíscas na relação entre o ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o presidente nacional do PSDB, o deputado federal Sérgio Guerra. Após ser criticado pelo tucano por ter aderido ao palanque da Frente Popular no Recife, que tem como candidato é Geraldo Júlio (PSB), indicado pelo gestor estadual Eduardo Campos, o peemedebista afirmou que o parlamentar representa uma “fraude” na política nacional.

    Em carta enviada ao Blog do Magno Martins, o senador Jarbas diz que Sérgio Guerra é uma figura política sem moral para dar lição de ética. Para o senador, o tucano atua na política omitindo informações e não tem responsabilidade o suficiente para presidir o PSDB.

    Confira a carta na íntegra:

    “Certa estava a saudosa ex-deputada federal e fundadora do PSDB Cristina Tavares, que cunhou um resumo perfeito da personalidade de Sérgio Guerra: ‘É uma inteligência à procura de um caráter’. Peço desculpas às pessoas que me alertaram para a real personalidade de Sérgio Guerra. Lamentavelmente, eu não as levei em consideração e estreitei a amizade com Sérgio.

    Hoje eu me arrependo de não ter dado ouvido a esses verdadeiros amigos. Todos os meus atos políticos, ao longo de mais de 40 anos de vida pública, foram feitos à luz do dia – ao contrário de Sérgio Guerra, que prefere fazer as coisas na escuridão dos subterrâneos. A aliança que construí com o governador Eduardo Campos e a Frente Popular, por exemplo, foi feita às claras, sem subterfúgios.

    Lamento que a política nacional brasileira esteja hoje marcada por fraudes e uma delas é ter Sérgio Guerra como presidente nacional do PSDB, um partido pelo qual tenho um respeito histórico, no qual tenho grandes amigos.

    É assustador ver que Sérgio, a essa altura da sua vida, venha querer dar lições de moral e ética a quem quer que seja. Ele não tem nem condições políticas e nem história para isso. Sérgio está aquém da responsabilidade de presidir o PSDB e o seu comportamento doentio em relação à minha pessoa só comprova isso”.

     

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