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      Mesmo com crise, Perillo termina ano sem rival

      Análise de jornalista de O Popular afirma que grupos da oposição não aproveitaram desgastes do governo estadual para avançarem; PMDB insiste em Iris Rezende e não trabalhou bandeiras ou projetos e Vanderlan não conseguiu alianças fortes para dar musculatura à sua candidatura

      Mesmo com crise, Perillo termina ano sem rival
      Sheila Lopes avatar
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      Goiás 247_ Oficialmente, o governador Marconi Perillo não confirma se será candidato em 2014. Na última semana disse que vai decidir e comunicar seu projeto político apenas em dezembro de 2013. Mas, no que passou ficou claro, principalmente no segundo semestre, o trabalho da base aliada na construção da candidatura do tucano, que parece não ter mais volta.

      E mesmo com os desgastes políticos enfrentados em 2012, Perillo terminou o ano sem adversário. A análise é da jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, em artigo publicada no dia 31 de dezembro. Na opinião da articulista a oposição não aproveitou os momentos d crise do governo para crescer e nem se organizou. 

      A jornalista também avalia como tímido os desempenhos de José Batista Júnior e seu PSB e Vanderlan Cardoso. Para ela, a ausência de alianças faz com que essas frentes cheguem em 2013 se força. “A vantagem para o governador até agora é que a oposição se mantém desarticulada, sem discurso e desestruturada no interior”, afirma.

      A análise lançou um olhar especial sobre o PMDB – maior partido da oposição em Goiás. Até o momento o único nome da sigla para a disputa do Palácio das Esmeraldas é o de Iris Rezende. O que para a jornalista pode ser um erro. “Para a candidatura ao governo ainda aposta em Iris, mostrando pouco ter aprendido com tantas derrotas”, diz.

      Vanderlan chegou a se transferir para o PMDB se dizendo e sendo tratado como renovação. Mas, a passagem do ex-prefeito de Senador Canedo foi curta e improdutiva e terminou em julho de 2012.

      “O PMDB, maior partido, não ousou, não aproveitou o desgaste do governo para se fortalecer ou para se diferenciar, não soube fazer uma oposição inteligente e, principalmente, não trabalhou bandeiras e projetos para se destacar como uma alternativa”, analisa a articulista.

      “Os demais grupos praticamente passaram em branco 2012. A falta de alianças fortes e também de estratégias de oposição não garantem musculatura para o PSB e para o grupo de Vanderlan Cardoso (sem partido), que dificilmente chegarão fortes em 2014 com o caminho trilhado até agora”, encerra a jornalista em sua análise.

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