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PSDB paulista fecha com Serra e pede prévias

Tentativa de tornar obrigatória a eleição interna para a escolha de um candidato à presidência em 2014 terá início na segunda-feira, em evento com a participação de José Serra, derrotado duas vezes na corrida ao Planalto; nome do mineiro Aécio Neves já é quase certo, mas diretório tenta reverter decisão dos caciques; "O PSDB só existe para valer em São Paulo", afirma o presidente estadual do partido, Pedro Tobias

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247 – O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) ganhou o apoio do diretório paulista do PSDB em sua defesa de realizar prévias para definir o candidato à presidência da República em 2014. O discurso começa na próxima segunda-feira 28, durante congresso da sigla que terá Serra como protagonista. Derrotado duas vezes na disputa presidencial (2002 e 2010), o tucano quer se lançar novamente em 2014, mas caciques da legenda, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, defendem o nome do senador mineiro Aécio Neves.

Em seu primeiro discurso ao partido após derrota para o petista Fernando Haddad na corrida pela prefeitura de São Paulo, Serra falará sobre o sistema eleitoral, ao lado do aliado Aloysio Nunes. Neste evento, o diretório de São Paulo definirá as bandeiras que serão apresentadas em abril, no congresso estadual do partido. Entre elas, a escolha do próximo candidato à presidência por meio de delegados tucanos em todo o País, como foi feito na última eleição municipal, da qual Serra saiu vitorioso. "Precisamos aprender que a prévia é saudável para o partido", defende o presidente estadual da legenda, deputado Pedro Tobias.

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Os paulistas acreditam que haveria problemas na organização de uma escolha interna que consultasse todos os filiados, por isso defendem prévias com delegados, proposta que não é consenso entre os tucanos. Apesar de aliado a Serra, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman é um deles. "Se vamos fazer essa consulta, que seja algo amplo. Que não se limite apenas aos delegados. Que todos os filiados e simpatizantes sejam ouvidos", diz ele.

As bandeiras que serão definidas pelos tucanos do Estado devem ser levadas ao diretório nacional, numa tentativa de influenciar os principais líderes da sigla e quem sabe dificultar a quase certa candidatura de Aécio Neves. "São Paulo tem um peso muito grande dentro do partido. O PSDB só existe para valer em São Paulo. Mesmo em Minas Gerais, de onde veio o Aécio [Neves], o partido não é muito estruturado", afirma Tobias. Os paulistas também defendem a reformulação do estatuto partidário do PSDB e a criação de um novo código de ética. As propostas poderão ser feitas até março para depois serem formatadas por Eduardo Graeff, ex-secretário-geral da Presidência da República na gestão de FHC, e votadas no congresso estadual do partido, em abril.

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