RMR: desemprego registra menor taxa desde 97

Bruna Cavalcanti_PE247 – A melhora e o aquecimento da economia pernambucana, nesses últimos meses do ano, vem se refletindo em uma série de balanços positivos e no aumento das oportunidades de trabalho. É o que apontam os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana do Recife (RMR), realizada pela Agência CONDEPE/FIDEM. em parceria com o DIEESE e a Fundação SEADE. De acordo com os dados divulgados, nessa quarta-feira (21), a taxa de desemprego total, que equivale à relação entre Desempregados e População Economicamente Ativa (PEA), caiu de 13,5%, em outubro, para 12,8% em novembro. Essa é a menor taxa para o mês desde o início da série, em novembro de 1997.

De acordo com dados da agência CONDEPE/FIDEM, comparado com o mês de outubro, o nível de ocupação na RMR manteve-se estável (o,2%), e o contingente de ocupados foi estimado em 1.674, quatro mil a mais que o mês anterior. O número de desempregados chegou a 246 mil pessoas e a população economicamente ativa foi de 1.920 mil pessoas. A pesquisa apontou ainda um crescimento no número de trabalhadores autônomos (4,7%).

O levantamento ainda mostra que a estabilidade do emprego assalariado foi seguida também por um reflexo no setor privado, que resultou na ampliação de vagas de trabalho com carteira assinada (10 mil) e na diminuição dos trabalhadores sem carteira assinada (5 mil). Os rendimentos médios reais dos ocupados e dos trabalhadores autônomos, entre setembro e outubro de 2011, registraram acréscimos de 0,7% e 1,3%, sendo estimados em R$ 1.033 e R$ 699, respectivamente.

Balanço Geral

Segundo a agência CONDEPE/FIDEM, de novembro de 2010 a novembro de 2011, foram geradas 64 mil ocupações, número superior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (59 mil). O nível ocupacional, em relação a novembro de 2010, teve uma ampliação de 4%.

A maioria dos setores de atividade econômica analisados teve um bom desempenho. Como já era de se esperar, o setor com a maior geração de emprego foi o de serviços (34 mil), seguido pela construção civil (18 mil) e comércio (9 mil). Outros setores, composto por serviços domésticos e outras atividades não definidas, ficou na casa dos sete mil. A única exceção da lista foi para a indústria da transformação, que teve um decréscimo de quatro mil vagas.