CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mídia

Fepal: 'Guga Chacra tenta criminalizar a causa palestina. Sionismo não é parte da identidade judaica. É projeto supremacista'

A Federação Árabe-Palestina fez referência a uma coluna do jornalista da Globo sobre o genocídio cometido por forças de Israel contra palestinos em Gaza

Guga Chacra (Foto: Reprodução Twitter)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal) criticou nesta quinta-feira (14) a publicação no jornal O Globo da coluna intitulada "A guerra contra Israel e Palestina", assinada pelo jornalista Guga Chacra, da Globo. De acordo com a Fepal, o comentarista "está tentando legitimar a sobreposição dos conceitos de antissionismo e antijudaismo (ou 'antissemitismo', se preferir)". "Ecoando assim o que o lobby sionista tem tentando fazer para criminalizar a causa palestina. O sionismo não é parte da identidade judaica. É completa subversão e instrumentalização do judaismo para executar um projeto de colonização, racista e supremacista".

A entidade afirmou que "ser contra um estado supremacista, de apartheid, colonial, que mantém uma ocupação militar ilegal há 56 anos e executa no momento que você lê esse texto um genocídio não pode ser equiparado a um crime de ódio contra judeus".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em um trecho da coluna, Guga Chacra afirmou que "uma pessoa defensora de um Estado palestino na maior parte da Cisjordânia e na Faixa de Gaza não é tão diferente de uma que defende um Estado de Israel dentro das fronteiras definidas antes de 1967. Talvez haja discordância sobre o status final de Jerusalém e a questão dos refugiados. Mas estes temas são justamente os que precisam de diálogo para se negociar uma solução justa na qual Israel e Palestina vivam em paz e segurança".

"Um anti-Israel prega a destruição do Estado israelense. Isso é inaceitável e deve ser descrito como antissemita. Já um anti-Palestina defende que os palestinos não tenham direito a um Estado, e tampouco cidadania, caso Israel mantenha a ocupação. Isso também é inaceitável e deve ser descrito como racismo", acrescentou o jornalista. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No mês passado, a Fepal fez críticas a jornalistas da Globo como Octavio Guedes, Jorge Pontual e Renata Lo Prete. A entidade já afirmou que a emissora apoia "uma noção eugenista" do conflito entre israelenses e palestinos. Também num tom crítico, a federação disse enxergar a Globo como uma espécie de "assessora de imprensa do sionismo".


iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO