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Países desenvolvidos devem honrar compromisso sobre mudanças climáticas, afirma mídia chinesa

Financiar a recuperação de países emergentes por perdas e danos é uma responsabilidade dos países ricos

Placa da COP27 na estrada que leva ao local da conferência em Sharm el-Sheikh, no Egito (Foto: REUTERS/Sayed Sheasha)
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Rádio Internacional da China - A 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27) foi encerrada no domingo (20) em Sharm El Sheikh, no Egito. Dezenas de resoluções foram aprovadas no evento, das quais, o resultado mais atraente é a aprovação do estabelecimento de um fundo específico para compensar as perdas e danos já sofridos pelos países mais vulneráveis devido às mudanças do clima.

Trata-se de um resultado difícil de ser conquistado, que responde às exigências urgentes dos países em desenvolvimento e promove ativamente a resposta global às alterações climáticas. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, emitiu uma nota, dizendo que a COP 27 deu um passo importante para defender a justiça. A CNN reportou que o resultado da Conferência foi alcançado devido à união dos países em desenvolvimento, os quais desempenharam uma maior influência do que nos anos anteriores.

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Este ano marca o 30o aniversário da adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC). Entretanto, a humanidade tem pela frente severos desafios climáticos. O relatório divulgado pela Organização Meteorológica Mundial em maio deste ano mostra que, em 2021, a concentração de gases de efeito estufa, o aumento do nível do mar, o calor dos oceanos e a acidificação dos oceanos bateram novos recordes.

Perante a situação, durante a COP 27, foi reiterada a tomada de ações de diversas partes, especialmente que os países desenvolvidos devem honrar seu compromisso. Historicamente, as mudanças climáticas globais são causadas principalmente pelos países desenvolvidos, mas a maioria das perdas e danos causados por essas nações tiveram suporte de países em desenvolvimento, o que é injusto. Portanto, os países desenvolvidos devem assumir "responsabilidades comuns, mas diferenciadas", cumprir a obrigação de assumir a liderança na redução das emissões e fornecer compensação aos países em desenvolvimento que sofrem com os danos causados pelas mudanças climáticas.

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Na COP 27, os países desenvolvidos finalmente chegaram a um consenso com as nações em desenvolvimento sobre o estabelecimento de um fundo de perdas e danos. Mas isso não é um presente dos países desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento, mas uma responsabilidade que deve ser assumida.

Como o maior país em desenvolvimento, a China sempre trabalhou para solucionar as questões climáticas. De 2012 a 2021, a China apoiou um crescimento econômico médio de 6,5% com uma taxa de crescimento anual média de 3% no consumo de energia. Em 2021, as emissões de dióxido de carbono do país por unidade do PIB diminuíram cerca de 34,4% em comparação com 2012, o que equivale a redução de 3,7 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono. O investimento cumulativo da China em energia renovável atingiu 380 bilhões de dólares americanos, ficando em primeiro lugar no mundo.

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Na COP 27, a delegação chinesa participou de negociações sobre cerca de cem temas, contribuindo com seu esforço para os resultados alcançados.

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