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Mídia

Professora da UFMG e conselheira da ABI diz que PL 2630 atende aos interesses da Globo

Ângela Carrato também destaca que a Globo é "um dos maiores, senão o maior, manipulador e divulgador de mentiras no Brasil"

Lula no debate da Globo - 2º turno (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 – A jornalista Ângela Carrato, professora da Universidade Federal de Minas Gerais e integrante do Conselho Editorial da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), publicou um duro artigo no Novo Jornal, em que questionou o entusiasmo da Globo com o PL 2630, que vem sendo relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). "A questão se mostra mais estranha ainda quando se sabe que desde sempre o Grupo Globo é um dos maiores, senão o maior, manipulador e divulgador de mentiras no Brasil", escreve. "Será que alguém acredita que as fake news começaram nas redes sociais e circulam apenas nas plataformas das big techs?", questiona. Leia trechos:

Por Ângela Carrato, jornalista e professora da UFMG – Leonel Brizola costumava dizer que para uma pessoa ficar do lado certo da história, bastava se posicionar de forma contrária à TV Globo.

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Quem, por dever de ofício, como é o meu caso, ou aquele que buscando se informar assiste ao Jornal Nacional, deve ter percebido o entusiasmo da emissora dos irmãos Marinho para com o projeto de lei 2630/20, conhecido como PL das Fake News.

Nos últimos dias, o JN veiculou longas entrevistas com o relator do projeto, deputado Orlando Silva (PC do B-SP), garantindo inédito espaço a uma figura de esquerda. Some-se a isso que um batalhão de comentaristas e editorialistas do jornal O Globo foi acionado para completar a defesa de que está passando da hora de combater as fake news através de legislação específica.

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Para justificar tamanho empenho, os veículos da família Marinho lembram que os recentes atos criminosos contra escolas em Santa Catarina e no Espírito Santo, que redundaram em mortes de crianças, foram articulados ou contaram com redes sociais.

Que todos nós devemos ser contra a mentira, onde quer que ela seja divulgada, não resta dúvida. Mas o que justifica o entusiasmo da Globo para com esse projeto de lei, sendo que ela e o conglomerado de mídia da qual faz parte são inimigos históricos de qualquer proposta envolvendo regulação da mídia?

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A questão se mostra mais estranha ainda quando se sabe que desde sempre o Grupo Globo é um dos maiores, senão o maior, manipulador e divulgador de mentiras no Brasil.

Será que alguém acredita que as fake news começaram nas redes sociais e circulam apenas nas plataformas das big techs?

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Será que alguém acredita que a mídia tradicional divulga apenas fatos como eles realmente são?

Excluídas estas possibilidades, estaria a Globo fazendo o mea culpa, mesmo atrasado, em relação às mentiras que divulgou e que levaram ao golpe que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, tratado como impeachment, mesmo não havendo crime de responsabilidade?

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Estaria a Globo se redimindo das manipulações e mentiras que divulgou sobre a Operação Lava Jato, que condenou, sem provas, e prendeu por 580 dias o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva? Leia a íntegra no Novo Jornal

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