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Tales Faria: 'se Moro não quer foro especial no STF, basta abrir mão do mandato'

"Imagino que ele saiba, sendo um ex-juiz, que o foro privilegiado não é decisão pessoal, é uma questão da legislação", afirmou o colunista

Tales Faria (à esq.) e Sergio Moro (Foto: Reprodução / Fabio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil)
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247 - O colunista do UOL Tales Faria afirmou ao Uol News que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) precisa ser mais "coerente" ao falar em não ter foro privilegiado. "Imagino que ele saiba, sendo um ex-juiz, que o foro privilegiado não é decisão pessoal, é uma questão da legislação que determina se é ou não é, não basta falar que abre mão do foro privilegiado. Se ele quiser abrir mão do foro privilegiado, tem um caminho: abrir mão do mandato", disse. 

Moro diz que o foro especial no STF é um "odioso privilégio" que não pretende usar. De acordo com o ex-juiz, a suposta extorsão citada pelo advogado Rodrigo Tacla Duran está ligada ao período em que ele atuava como juiz federal da Lava Jato, e não como senador.

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Em sua análise, o jornalista destacou que Moro "não se manifestou tanto contra o foro privilegiado nos casos favoráveis, como as pessoas que ele apoia". "Ele certamente era a favor do foro privilegiado quando Jair Bolsonaro (PL) era presidente", acrescentou. 

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O advogado Rodrigo Tacla Duran denunciou nesta segunda-feira (27), em depoimento na Operação Lava Jato, que integrantes da investigação queriam persegui-lo.

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Duran mora na Espanha e denunciou nos últimos anos ter sido alvo de chantagem do advogado Carlos Zucolotto, ligado a Moro. Em conversa pelo aplicativo Wickr Me, Zucolotto ofereceu acordo de colaboração premiada. Em troca, queria US$ 5 milhões. Zucolotto disse que os pagamentos deveriam ser feitos "por fora".

Ex-advogado da Odebrecht, Duran foi preso preventivamente na Operação Lava Jato em 2016. Seis meses antes, ele tinha sido procurado por Zucolotto Júnior, que era sócio de Rosângela Moro, mulher do parlamentar, que era juiz da operação.

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