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Governo Bolsonaro deixa Brasil de fora de reunião entre China e países da América Latina

A China apresentou nesta quinta-feira um plano de cooperação e recuperação da América Latina e Caribe depois da pandemia do coronavírus. O Brasil ficou fora da reunião.

Conferência China-América Latina (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Prensa Latina)
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247 - Em uma reunião virtual com ministros de Relações Exteriores de países latino-americanos e caribenhos na manhã desta quinta-feira (23), o chanceler chinês Wang Yi apresentou um projeto de recuperação para a região depois da pandemia do coronavírus, com apoio à produção de vacinas. O governo Bolsonaro não participou da reunião. Com sua posição de hostilidade à China, Bolsonaro deixará o Brasil fora do projeto de recuperação.

A videoconferência foi presidida conjuntamente pelos ministros das Relações Exteriores da China e do México e incluiu a participação de Cuba, Argentina, Barbados, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, Panamá, Peru, Trinidad e Tobago, Uruguai e Equador.

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Wang Yi reiterou a disposição da China de apoiar a pesquisa de vacinas na região com equipes médicas, conceder empréstimos especiais para obras de infraestrutura de saúde pública e fundos para a execução de programas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

O chanceler chinês propôs manter o comércio e os investimentos de maneira flexível, a exportação de produtos da América Latina e do Caribe que atendam aos altos padrões de qualidade e quarentena do país asiático, promover vôos comerciais e abrir canais de acesso rápido para a transferência de funcionários das empresas.

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O progresso na construção da iniciativa Um cinturão, uma rota, especialmente em setores como agricultura, energia, saúde pública e economia digital também esteve entre as propostas do chanceler chinês.

Wang Yi assegurou que seu país está pronto para fortalecer o diálogo e a comunicação no contexto do Fórum China-Celac (Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe), do Mercado Comum do Sul e da Aliança do Pacífico.

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Entre outras questões, ele pediu posições de coordenação na arena internacional a favor do multilateralismo e da economia aberta, contra o avanço do unilateralismo, do protecionismo e do assédio.

De acordo com uma nota oficial, a reunião foi concluída com a adoção de uma declaração conjunta sobre a resposta à pandemia de Covid-19, informa a Prensa Latina

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