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Elon Musk usa o X para espalhar mentiras sobre eleições nos EUA

Desde que o bilionário comprou o antigo Twitter, as ferramentas de checagem de fatos passaram a desaparecer

Twitter, Donald Trump e Elon Musk e (Foto: Reuters)
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247 - O bilionário Elon Musk, empresário e fundador da Tesla e SpaceX, está no centro de uma polêmica envolvendo o controle de conteúdo eleitoral em sua plataforma de mídia social, o X, antigo Twitter. O magnata desmantelou o sistema de sinalização de conteúdo eleitoral falso, alegando interferência eleitoral, e está disseminando fake news na plataforma, conforme apurou o The New York Times, informa o Estado de S. Paulo.

Em 2020, quando o ex-presidente Donald Trump passou a minar a credibilidade das eleições nos Estados Unidos devido ao aumento do uso de cédulas pelo correio, a plataforma reagiu publicando correções e desmentindo suas afirmações. No entanto, a situação é diferente agora, pois o algoritmo do X, sob controle direto de Musk, tem permitido que publicações alcancem grandes públicos sem verificação de fatos, potencialmente atraindo milhões de visualizações.

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Musk desfez as estruturas de sinalização de conteúdo eleitoral falso, argumentando que isso equivale a interferência nas eleições. Seus ataques ao método de votação tradicional e comprovado estão gerando preocupações entre advogados de direitos civis, administradores eleitorais e democratas, que temem que o controle descomunal de Musk sobre a plataforma possa reacender dúvidas sobre o sistema eleitoral dos EUA, especialmente em um ano eleitoral.

A campanha do presidente Joe Biden não hesitou em criticar diretamente Musk por sua abordagem em relação ao conteúdo eleitoral na plataforma X. Julie Chávez Rodríguez, gerente de campanha de Biden, declarou ao The New York Times: "é profundamente irresponsável espalhar informações falsas e semear desconfiança sobre como nossas eleições funcionam. Isso é ainda mais perigoso vindo do proprietário de uma plataforma de mídia social".

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Enquanto a campanha de Biden expressa sua irritação, os republicanos pró-Trump e outros veem a mudança de postura de Musk como uma luta contra um suposto regime de censura controlado pelo governo, que teria beneficiado Biden em 2020. 

Em 2020, o Twitter implementou um "centro de integridade eleitoral" que colaborava com grupos externos e campanhas políticas para remover ou contextualizar informações enganosas sobre a votação. Trump e seus aliados, focando em críticas ao voto por correspondência, viram suas alegações rotuladas ou removidas pela plataforma. Contudo, sob o comando de Musk, a equipe de integridade foi cortada.

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