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OMS rebate Bolsonaro e faz mega-evento com líderes mundiais sem o Brasil

A OMS (Organização Mundial de Saúde) realiza nesta sexta-feira uma reunião de alto nível com presidentes e lideranças mundiais. O Brasil não participa. A organização multilateral rebateu declaração de Bolsonaro sobre currículo do diretor-geral Tedros Adhanom

Jair Bolsonaro e Tedros Adhanom (Foto: Reuters)
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247 - A OMS realiza nesta sexta-feira um mega evento internacional com a finalidade de dar uma mensagem política de compromisso de que novos tratamentos para lidar com a pandemia chegarão a todos. O Brasil, que historicamente liderou o assunto de acesso a medicamentos, não participará e parte do governo sequer sabia do evento.

O encontro coordenado pela cúpula da OMS será liderado por Emmanuel Macron, presidente da França, com a participação de Bill Gates e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informa o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL. 

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O jornalista, especializado no acompanhamento das atividades da ONU em Genebra, apurou que presidentes e chefes de governo de outros países também estarão presentes, inclusive da América Latina.

A OMS rebateu as críticas de Jair Bolsonaro contra Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde. Os comentários do brasileiro, segundo diplomatas em Genebra, aprofundaram o mal-estar entre a agência e o governo brasileiro.

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Na noite de quinta-feira, numa live Bolsonaro tentou justificar o motivo pelo qual tem ignorado a OMS, alegando que o diretor-geral não é médico. 

Tedros é formado em biologia. E tem mestrado em Imunologia de Doenças Infecciosas pela Universidade de Londres, doutorado em Filosofia (Saúde) pela Universidade de Nottingham e é considerado especialista em operações e liderança em respostas de emergência a epidemias.

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Tedros atuou ainda como Ministro da Saúde da Etiópia entre os anos de 2005 e 2012.

Questionada pela coluna, uma porta-voz da OMS saiu em defesa de Tedros. "Convido a consultar a biografia do Dr. Tedros", disse a representante, que aponta para a "forte experiência" do etíope em relação à saúde pública.

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Também criou mal-estar a manipulação que Bolsonaro fez de declarações de Tedros, para justificar sua própria política e que ia na direção contrária às sugestões da OMS.

Numa alfinetada ao governo, o diretor de operações da OMS, Michael Ryan, usou a demissão de Luiz Henrique Mandetta para agradecer o então-ministro por seus serviços e insistiu sobre a necessidade de que governos atuem com base em "evidências".

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