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Bolsonaro omite guerra e críticas a Putin nos dois primeiros discursos pós-invasão da Ucrânia. Mourão quer reação bélica

No interior de São Paulo, Jair Bolsonaro discursou por 20 minutos e driblou o tema “guerra”. Vice-presidente quer ação militar na Europa contra a Rússia

(Foto: Reprodução/TV TEM | REUTERS/Stringer)
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247 – Na inauguração de uma obra viária na BR-153, em São José do Rio Preto (SP), Jair Bolsonaro discursou por 20 minutos e não tocou no tema que concentrou as atenções e energias de todos os demais presidentes e líderes políticos de Nações relevantes do mundo: a guerra na Europa, deflagrada com os bombardeios desta madrugada (no Brasil) de tropas russas lideradas por Vladimir Putin contra alvos em diversas cidades ucranianas.

Antes de embarcar para São Paulo, o presidente conversou com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, mas também não citou o conflito no Leste Europeu, diz reportagem do portal G1, das Organizações Globo.

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General da reserva, o vice-presidente Hamilton Mourão amanheceu em Brasília já comentando a ofensiva militar russa e deixando claro que defende uma reação bélica de aliados ocidentais contra a Rússia e Vladimir Putin. "Na minha visão, meras sanções econômicas, que são uma forma intermediária de intervenção, não funcionam", disse Mourão, em postura diametralmente oposta a Bolsonaro. “Se o mundo ocidental pura e simplesmente deixar que a Ucrânia caia por terra, o próximo vai ser a Moldávia, depois serão os estados bálticos e assim sucessivamente, igual a Alemanha hitlerista fez no final dos anos 30”, completou o vice em texto publicado mais cedo no 247.

Jair Bolsonaro visitou a Rússia há menos de duas semanas, fez mesuras diplomáticas a Putin e se recusou a endossar as críticas de Nações como Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e Espanha à escalada de agressões militares russas ao território ucraniano. Bolsonaro chegou a causar perplexidade aos porta-vozes da Casa Branca, em Washington, por ter dito que Vladimir Putin “busca a paz, até onde ele compreende”. 

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A tensão cada mais dia mais evidente entre Bolsonaro e Mourão, que se expressava até aqui no campo político (o vice anunciou sua filiação ao partido Republicanos e vai disputar um mandato de senador pelo Rio Grande do Sul, tendo para isso de renunciar à vice-presidência da República em 1º de abril), ganhou agora um componente de divergência militar explícita na cena diplomática internacional. A assessoria de Mourão sabe que virá, nas próximas horas, um discurso de Bolsonaro em resposta direta ao vice e já articula estratégias de reação.

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