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"Cada um que guarde suas convicções pessoais para seu voto em 2026", diz Dino sobre militares bolsonaristas

“Que ninguém confunda seu voto com seu dever constitucional. Vimos pessoas que deixaram de cumprir seus deveres em razão das suas opções eleitorais. Não pode", afirmou o ministro

Flávio Dino (Foto: Tom Costa/MJSP | Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou que o governo Lula (PT) tem dois desafios no relacionamento comas Forças Armadas: levar à caserna a compreensão de que os deveres legais superam as opções políticas e, a longo prazo, estreitar a relação com as Forças Armadas. "Que ninguém confunda seu voto com seu dever constitucional. Infelizmente aconteceu isso. Vimos em imagens pessoas que deixaram de cumprir seus deveres legais em razão das suas opções ideológicas, políticas ou eleitorais. Isso não pode acontecer e essa é a posição que o governo está deixando bem evidenciada com esta atitude firme de combate em relação a esses atos terroristas e essa prevaricação que pode acontecer em alguns casos. Temos no futuro o desafio de estreitar essas relações, mostrando que nós temos uma plena compreensão quanto ao papel nobre das Forças Armadas, das forças policiais, e queremos uma relação produtiva, de diálogo, uma relação proveitosa, em favor da sociedade. O presidente Lula tem muita competência, habilidade política e com certeza o conjunto do nosso governo vai agir nessa direção. Aqueles que não quiserem entender o trilho da legalidade terão, obviamente, as punições que a lei manda". 

"Cada um que guarde suas convicções pessoais para seu voto em 2026, quando haverá nova eleição e cada um poderá votar livremente. Agora, nós queremos avançar muito no Ministério da Justiça com uma pauta em favor do Sistema Único de Segurança Pública, para reduzir indicadores de criminalidade, a violência, e claro que as polícias são fundamentais”, completou.

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O ministro também comentou a troca no comando do Exército. O presidente Lula (PT) substituiu Júlio César de Arruda por Tomás Miguel Ribeiro Paiva. A troca, segundo ele, instaura "condições boas para um pleno diálogo que deve existir entre as instituições civis e militares. É o que nós desejamos, é o que a Constituição manda, que todos trabalhemos juntos, cada um dentro da sua missão. Eu mesmo tenho participado de várias reuniões, estiver em Roraima com o presiddente Lula, vi o empenho de muitos integrantes das Forças Armadas para prover alimentos aos indígenas vítimas de genocídio. Por isso, acredito que uma pauta de trabalho é essencial para que a gente possa avançar e, com isso, melhorar a vida do povo, sempre buscando essa parceria, inclusive com as Forças Armadas”.

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Perguntado sobre uma discussão acalorada que teria tido com o general Arruda na noite do último dia 8, quando o militar impediu que os terroristas bolsonaristas fossem presos no acampamento golpista montado em frente ao quartel do Exército, Dino confirmou o diálogo, mas negou que esta tenha ocorrido "nestes termos" de briga. "De fato houve uma divergência, que é pública, sobre o modo como haveria o combate a esses terroristas. Eu diria que o final foi bom, no sentido de que as prisões foram executadas. Havia sim uma diferença de opinião, eu fiz ver naquele momento quanto à necessidade da realização de prisões em flagrante, uma vez que é um dever inscrito no Código Penal. Houve apenas uma mudança de horário em razão da tensão dessa reunião que houve, mas o principal foi atendido, ou seja, as prisões foram realizadas e o desmonte dos acampamentos. Página virada, vamos tratar para a frente”.

O ministro afirmou que o golpismo, que mostrou sua cara mais raivosa no dia 8 de janeiro, é "uma página em superação". “Infelizmente houve um certo impulso no passado a essas manifestações exóticas. Graças a Deus é uma página em superação. Acredito que esse erro político, grave, nunca mais vai se repetir, porque as consequências foram terríveis, deletérias. Prefiro acreditar que é uma página virada e nós precisamos consolidar a democracia e cumprir a lei. Eram acampamentos ilegais, foram removidos. Agora precisamos cuidar do país, tratar de investimento, de produção e, obviamente, entregar ao poder Judiciário para o julgamento daqueles que cometeram crimes”.

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