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Capa da Veja destaca boton de campanha #VemMoro2022 e ignora denúncias contra ex-juiz

Lava Jato é celebrada pela publicação por romper “a tradição secular de impunidade dos poderosos”. No entanto, a revista ignora a condenação do ex-juiz pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suspeição de Moro no âmbito do processo do triplex do Guarujá, que levou à condenação e à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Sergio Moro capa da Veja (Foto: Reprodução)
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247 e Revista Fórum- A capa da Veja desta sexta-feira (12) estampa uma campanha declarada da revista à candidatura do ex-juiz Sérgio Moro, declarado parcial e suspeito pela suprema corte brasileira. A revista, que esteve disponível a servir aos interesses políticos da Lava Jato e celebrar a condenação parcial de Lula, hoje se dedica a defender figuras como Moro e o do procurador do Ministério Público Federal (MPF) Deltan Dallagnol.

“As estrelas da maior operação de combate à corrupção da história trocam os tribunais pelos palanques e reacendem o debate sobre os limites entre a Justiça e a política”, diz o texto da capa acompanhando da foto do boton da campanha com a hashtag #VemMoro2022 e a chamada para “O partido da Lava Jato”.

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Na reportagem assinada por Laryssa Borges e Rafael Moraes Moura, a Lava Jato é celebrada por romper “a tradição secular de impunidade dos poderosos”.  A publicação, no entanto, ignora a condenação do ex-juiz pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suspeição do ex-juiz no âmbito do processo do triplex do Guarujá, que levou à condenação e à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A revista admite, no entanto, que “o candidato Moro só existe graças ao trabalho do juiz Moro” e lança uma indagação em que a resposta se tornou óbvia: “Será então que desde o começo ele estava premeditando esse desdobramento?”.

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A resposta é dada pelo cientista político Valdir Puci que louva a “grandeza da operação e os rumos da investigação acabaram afetando diretamente a eleição de 2018 e, talvez, influenciando algumas decisões judiciais” .

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