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Construtora acusa filha de ministro do STJ de receber R$ 1,1 milhão em dinheiro vivo por consultoria não prestada

Empresa entra na justiça para reaver pagamento feito à advogada Catarina Buzzi, filha do ministro Marco Buzzi, do STJ, por serviços de consultoria jurídica não realizados

(Foto: Divulgação/STJ)
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247 - Em reportagem publicada pelo Metrópoles, a Indústria de Mineração e Construção Brasil, sediada em Brasília, acusou a advogada Catarina Buzzi, filha do ministro Marco Buzzi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de receber R$ 1,1 milhão por uma consultoria jurídica que não teria sido prestada. Parte desse pagamento, no valor de R$ 220 mil, teria sido feito em dinheiro vivo, no escritório de Catarina em Brasília, enquanto o restante foi transferido para duas contas bancárias.

A empresa alega que contratou Catarina para a "prestação de serviços de assessoria e consultoria jurídica" em uma disputa relacionada a um imóvel de R$ 6,3 milhões comprado dos Correios em leilão, processo que tramita na Justiça Federal de Minas Gerais. No entanto, após o distrato com a filha do ministro, a empresa contratou outro advogado por R$ 20 mil para o mesmo serviço, com a promessa de pagamento adicional de R$ 1 milhão em caso de êxito na ação.

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A advogada Catarina Buzzi teria feito um "contrato verbal" sem informar que ainda não possuía carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), requisito obrigatório para o exercício da profissão. A negociação teria ocorrido em novembro de 2022, enquanto Catarina foi aprovada na OAB apenas em janeiro de 2023.

Nos prints de mensagens de WhatsApp anexados ao processo, Catarina e uma parceira dela tratam dos pagamentos. A construtora afirma ter levado R$ 220 mil em dinheiro vivo para o escritório da advogada. Além disso, a empresa também acusa Catarina de "ajudar" a empresa para evitar problemas, justificando assim os pagamentos mais altos.

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A advogada recusou a confirmação e afirmou que as ilações adquiridas são inverídicas e infundadas, destacando que serão desmentidas na Justiça.

O ministro Marco Buzzi, por meio da assessoria do STJ, afirmou que o pedido de suspeita feito pela construtora por causa da suposta dívida ainda não foi encaminhado ao gabinete e será analisado quando chegar.

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