Marconi e 15 secretários processam PMDB e PT
Medida judicial, com pedido de indenização, é mais uma reação à “Carta aberta ao povo goiano”, publicada em 9 de agosto, onde os dois partidos alegaram que governador não tem condições éticas para administrar Goiás
Goiás 247 - A carta em que PMDB e PT criticam o governo e afirmam que a atual administração estadual não possui mais condições “morais e éticas para governar” continua dando repercussão e agora foi parar na Justiça goiana. O governador Marconi Perillo (PSDB) entrou com ação na Justiça em que pede indenização contra os diretórios do PMDB e PT devido ao documento que foi publicado no jornal O Popular no dia 9 de agosto.
E não será apenas Marconi que vai buscar seus direitos na Justiça. Em entrevista ao jornal O Popular, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, afirmou que outros 15 secretários já preparam ações judiciais contra os dois partidos da oposição. A revolta dos tucanos e de aliados do governador é grande. A carta foi considerada de caráter “golpista” e teve resposta imediata com a publicação de quatro cartas de resposta assinadas por entidades do setor produtivo, pelo PSDB, por partidos da base aliada e deputados (leia aqui).
“Mais uma vez, dois isolados partidos de oposição à administração do governador Marconi Perillo tentam, de maneira covarde, iludir o povo de Goiás com a tese golpista da instabilidade das instituições, desrespeitando os Poderes Constituídos do Estado e da República, com o claro objetivo de promover um terceiro turno eleitoral”, diz trecho da nota dos partidos aliados do governo.
A Ordem dos Advogados do Brasil secção Goiás (OAB-GO) também entrou no embate indiretamente (leia aqui). O presidente da entidade, Henrique Tibúrcio, escreveu um artigo no jornal O Popular em resposta indireta à citação da OAB-GO na Carta Aberta ao Povo Goiano, de PMDB e PT.
No texto “A democracia consolidada”, publicado, Tibúrcio garante que “não vivemos em terra arrasada”, conforme faz crer a carta da oposição. Na carta aberta, a OAB é a única instituição incitada a participar do chamado “golpe”, o que motivou uma reunião entre a direção da entidade para discutir o que seriam consideradas ameaças jurídicas contidas no documento, a exemplo das alegações de que Goiás vive tempos "sombrios" e que não existe mais clima para o governador de Goiás se manter no comando.
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