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Mourão diz que não haverá impeachment e pede que deixem Bolsonaro governar

O vice saiu em defesa de Jair Bolsonaro, que já responde a mais de 60 pedidos de impeachment, em razão das dezenas de crimes de responsabilidade cometidos

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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247 - Os militares ainda dão sustentação a Jair Bolsonaro, que já responde a mais de 60 pedidos de impeachment, em razão das dezenas de crimes de responsabilidade cometidos. Prova disso é a entrevista concedida pelo vice-presidente Hamilton Mourão às jornalistas Tânia Monteiro e Vera Rosa,  no jornal Estado de S. Paulo. “Não vejo hoje que haja condição de prosperar qualquer pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro”, disse ele. "Aqui no Brasil qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô!", afirmou, talvez numa referência ao golpe sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Mourão também tentou defender a tese do tratamento precoce contra a covid. "O governo procurou trabalhar nas três grandes curvas: da saúde, da economia e a social. Fomos muito criticados, mas o tratamento precoce impede que a pessoa adquira sintomas mais graves e vá para o hospital, independentemente de discutir se é o remédio A, B ou C. Talvez (pudesse ter tido) uma comunicação mais eficiente. Todo mundo diz que tal lugar começou a vacinar. Mas quantos se vacinaram nesses locais? O único país que realmente está em uma fase final de vacinação é Israel. Mas qual é a população de Israel? Menor que a da capital de São Paulo", apontou.

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O vice também criticou o governador paulista João Doria. "O governador Doria virou garoto-propaganda da vacina e acabou metendo os pés pelas mãos. Apareceu na TV para dizer que a vacina tinha um valor ‘x’ de eficácia, quando não era verdade. Em nenhum momento ele compareceu para se retratar. Isso não revela boa gestão", disse o vice, que reforçou o desejo de estar na chapa em 2022.

Mourão disse que impeachment não passa. "Não vejo hoje que haja condição de prosperar qualquer pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro, o mais atacado, ao longo dos últimos anos. Desde o dia anterior à posse o tiroteio já era grande em cima dele. Quantos pedidos de impeachment o Sarney, o Fernando Henrique, o Lula tiveram? Só a Dilma, coitada, é que não conseguiu sobreviver. E o Collor, obviamente. Aqui no Brasil qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô! Os pesos e contrapesos do nosso sistema democrático são mais do que suficientes para barrar qualquer tentativa de um governante de sair do leito da Constituição", afirmou.

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