CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Poder

Podemos já considera Sérgio Moro seu candidato a presidente e tenta ressuscitar o lavajatismo

Condenado no STF pela parcialidade contra o ex-presidente Lula, Sérgio Moro já é tratado pela presidente do Podemos, Renata Abreu, como o nome da sigla para disputar o Planalto em 2022. A legenda, agora, tenta ressuscitar o lavajatismo, que teve diversas práticas anticonstitucionais comprovadas pela Vaza Jato

Sérgio Moro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela parcialidade contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-juiz Sérgio Moro passou a ser considerado pelo Podemos como o candidato da sigla à presidência da República em 2022. De acordo com informações publicadas pela coluna de Guilherme Amado, a presidente do Podemos, Renata Abreu, tem anunciado o ex-juiz como o nome da sigla em 2022.

O ex-ministro está morando nos Estados Unidos e desembarcou no Brasil no mês passado para conversas com lideranças sobre o cenário eleitoral do próximo ano. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Depois de tirar o ex-presidente Lula da eleição de 2018, Moro aceitou o convite da equipe do atual governo, na campanha eleitoral daquele ano. Depois foi ser ministro da Justiça. Deixou o cargo em abril do ano passado, apontando crime de responsabilidade de Jair Bolsonaro, ao denunciar a tentativa de interferência na Polícia Federal. 

O ex-juiz ficou conhecido pelo julgamento dos processos em primeira instância da Lava Jato, mas cometeu diversas irregularidades durante a operação. De acordo com denúncias publicadas pelo Intercept Brasil, ele agia como uma espécie de assistente de acusação, o que feria a equidistância entre quem julga e quem acusa - as ilegalidades comprovadas ficaram conhecidas como vaza Jato. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Após autorização do STF, a defesa do ex-presidente Lula teve acesso a diálogos apontando que, em uma das mensagens, trocadas em 16 de fevereiro de 2016, o então magistrado pergunta se os procuradores têm uma "denúncia sólida o suficiente"

Em 28 de abril de 2016, o então coordenador da Lava Jato, Deltan Dalla­gnol, avisou à procuradora Laura Tessler que Moro o havia alertado sobre a falta de uma informação na denúncia de um réu — Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobras para a construção de plataformas de petróleo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Uma reportagem do jornal francês Le Monde, publicada em abril deste ano, mostrou que Moro esteve a serviço dos Estados Unidos quando atuava na Lava Jato. 

Houve mais irregularidades. Os procuradores Deltan Dallagnol e Vladimir Aras não entregaram nomes de pelo menos 17 americanos que em 2015 estiveram em Curitiba (PR) sem o conhecimento do Ministério da Justiça, uma demonstração da influência dos EUA sobre a Lava Jato.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO