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STF deve pedido de desculpas a Lula e também ao Brasil

O mesmo Supremo Tribunal Federal que, nesta terça-feira, decidiu que Moreira Franco pode ser ministro de Michel Temer, por uma canetada do decano Celso de Mello, também avaliou, no ano passado, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poderia assumir a Casa Civil no governo legítimo de Dilma Rousseff; assim como Moreira, Lula não era réu quando seu caso chegou ao STF, mas Dilma foi acusada de obstruir a Lava Jato, ao nomeá-lo ministro; no entanto, a recente reforma ministerial de Michel Temer teve como único objetivo blindar seu amigo Moreira Franco, que é investigado na Lava Jato, por propinas da Odebrecht, e também na Cui Bono, por desvios na Caixa Econômica Federal; a disparidade revela que o golpe e a perseguição criaram um quadro de total instabilidade jurídica no Brasil

O mesmo Supremo Tribunal Federal que, nesta terça-feira, decidiu que Moreira Franco pode ser ministro de Michel Temer, por uma canetada do decano Celso de Mello, também avaliou, no ano passado, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poderia assumir a Casa Civil no governo legítimo de Dilma Rousseff; assim como Moreira, Lula não era réu quando seu caso chegou ao STF, mas Dilma foi acusada de obstruir a Lava Jato, ao nomeá-lo ministro; no entanto, a recente reforma ministerial de Michel Temer teve como único objetivo blindar seu amigo Moreira Franco, que é investigado na Lava Jato, por propinas da Odebrecht, e também na Cui Bono, por desvios na Caixa Econômica Federal; a disparidade revela que o golpe e a perseguição criaram um quadro de total instabilidade jurídica no Brasil (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Em 16 de março do ano passado, a presidente legítima Dilma Rousseff nomeou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.

Um dia depois, o juiz Sergio Moro vazou para o Jornal Nacional áudios sobre a nomeação – e ela foi acusada de obstruir a Lava Jato.

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Ato contínuo, a oposição levou o caso ao STF e a decisão, por sorteio, coube ao ministro Gilmar Mendes, que, por liminar, impediu a posse de Lula.

Tais fatos foram cruciais para a concretização do golpe parlamentar de 2016, que já produziu resultados desastrosos: a maior recessão econômica de todos os tempos, o segundo maior rombo fiscal do planeta (menor apenas do que o da Venezuela) e o fato de o Brasil estar gerando, nos dias atuais, 33% dos desempregados no mundo – e Dilma há saiu do poder há nove meses.

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Faça um corte, agora, para fevereiro de 2017. Nesta segunda-feira, depois de várias decisões que contestaram a nomeação de Moreira Franco como ministro por parte de Michel Temer, o caso foi levado ao STF e caiu nas mãos do decano Celso Mello.

Moreira Franco foi delatado pela Odebrecht por supostamente ter recebido propinas nas concessões dos aeroportos e também é investigado na Cui Bono, que investiga fraudes na Caixa Econômica Federal.

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No entanto, ele se tornou ministro, na semana passada, depois de uma reforma ministerial que teve como único propósito conceder a ele o foro privilegiado.

Qual foi a decisão do STF? Moreira Franco segue ministro e com prerrogativa de foro – ou seja, blindado em relação aos processos que correm na primeira instância. O decano avalia que não há desvio na finalidade, até porque Moreira poderá ser julgado pelo STF caso se torne réu – o que também aconteceria com Lula.

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Agora, caberia ao STF pedir desculpas ao ex-presidente Lula e também a todos os brasileiros, por ter contribuído para um golpe de estado que já arruinou a democracia, a imagem do Brasil no mundo e também a economia brasileira.

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