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Trégua de Carnaval acirrou ânimos eleitorais

Pausa para folia não deixou ninguém quieto; ressaca da quarta-feira 5 inclui o mais duro ataque até de Eduardo Campos sobre a presidente Dilma Rousseff – "digam a Dilma que ela está de aviso prévio" -, esvaziamento do acordo de apoio recíproco entre o PSDB de Aécio Neves e o PSB para o segundo turno, mostrando a influência de Marina Silva, aceleração do salto que Joaquim Barbosa dará do Supremo para a política e tuitada forte pelos lados do PMDB; líder Eduardo Cunha joga pesado para quebrar aliança entre o partido e o PT, num movimento que pode mudar a eleição de outubro tal como ela é vista até agora; com a barba de molho, ex-presidente Lula é chamado por Dilma para montar equipe da campanha dela à reeleição; assunto não vai faltar

Pausa para folia não deixou ninguém quieto; ressaca da quarta-feira 5 inclui o mais duro ataque até de Eduardo Campos sobre a presidente Dilma Rousseff – "digam a Dilma que ela está de aviso prévio" -, esvaziamento do acordo de apoio recíproco entre o PSDB de Aécio Neves e o PSB para o segundo turno, mostrando a influência de Marina Silva, aceleração do salto que Joaquim Barbosa dará do Supremo para a política e tuitada forte pelos lados do PMDB; líder Eduardo Cunha joga pesado para quebrar aliança entre o partido e o PT, num movimento que pode mudar a eleição de outubro tal como ela é vista até agora; com a barba de molho, ex-presidente Lula é chamado por Dilma para montar equipe da campanha dela à reeleição; assunto não vai faltar (Foto: Ana Pupulin)
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247 – A pausa para a folia do Carnaval mexeu com a sucessão presidencial. No domingo 2, em Recife, o governador Eduardo Campos fez seu mais duro ataque à presidente Dilma Rousseff, demonstrando estar disposto a desconstruir o governo federal em lugar de fazer o papel de adversário amistoso. "Digam a Dilma que ela está de aviso prévio", disse ele. O PSB também deu sinais de que não dará apoio automático ao PSDB num eventual segundo turno.

No PMDB, o líder Eduardo Cunha aumentou a pressão pelo rompimento da sigla com o PT, o que mudaria radicalmente o equilíbrio de forças das eleições de outubro. Além de reflexos na maioria dos Estados, a quebra mudaria a distribuição de tempo no horário eleitoral gratuito – palco das grandes batalhas de todas as últimas campanhas.

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Nesse quadro, a presidente Dilma Rousseff descansou, mas também sem ficar quieta. Está sendo combinada, de acordo com o noticiário, uma reunião com o ex-presidente Lula para ambos tratarem dos nomes que irão compor a equipe eleitoral de Dilma.

Com o acirramento de Campos – "o Brasil precisa aposentar um bocado de raposas que hoje está assaltando o sonho do povo brasileiro" – e do próprio Aécio, que fustiga cada vez mais a política econômica, um terceiro elemento ainda pode surgir. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, viajou para a África disposto a refletir sobre sua própria entrada na política. O PV está de portas abertas para que ele seja candidato a senador, e o mais provável é que ele aproveite a oportunidade. Isso significa que, a julgar pelo seu comportamento recente, enquanto estiver no STF Joaquim deverá criar problemas. Na campanha, desde já promete ser um rude adversário do governo.

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Provocando grande instabilidade na base de apoio ao governo no Congresso, a rota de colisão do PMDB com o PT levada a efeito por Eduardo Cunha deve ser o principal problema político da presidente Dilma nos próximos dias. Ao que tudo indica, ela terá de resolvê-lo sozinha, com o auxílio de seus ministros. Até agora, Lula não se mostrou interessado em tentar apagar o princípio de incêndio nas relações com o PMDB.

O ano, como dizem, finalmente começou - e a eleição entrou num novo patamar. Mais profissional e frio.

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