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Brasília

Acusação de extorsão praticada por Moro e Dallagnol contra Tacla Duran deve ser julgada no STF, defende PGR

Em depoimento ao juiz Eduardo Appio, o advogado Rodrigo Tacla Duran denunciou ter pago para não ser preso pela Lava Jato

Montagem (da esq. para a dir.): Deltan Dallagnol, Sergio Moro e Tacla Duran (Foto: Reprodução)
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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou nesta segunda-feira (10) que é a favor da continuidade da investigação sobre acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran sobre uma extorsão de que ele teria sido alvo quando o atual senador Sergio Moro (União-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) atuavam como juiz e procurador da Operação Lava-Jato, respectivamente. 

De acordo com informações publicadas na coluna Maquiavel, em Veja, o Ministério Público Federal emitiu a posição da entidade em uma petição que analisada sigilosamente no STF, sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, que remeteu os autos ao órgão para seu parecer.

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Em depoimento ao juiz federal Eduardo Appio, em 27 de março, Duran afirmou ter depositado US$ 613 mil a um advogado ligado a Rosangela Moro, esposa de Sergio Moro, em 2016. O objetivo do pagamento seria conseguir uma delação de Tacla Duran e que teria conhecimento do então procurador do MPF-PR Deltan Dallagnol. Ao não continuar com os pagamentos, Duran teria sido alvo de prisão decretada por Moro.

Residente na Espanha, o advogado Rodrigo Tacla Duran voltará ao Brasil na próxima quinta-feira, 13, quando será ouvido presencialmente por Appio e por um integrante da PGR. Tacla Duran promete levar provas à investigação.

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Em sua defesa, Moro pediu a suspeição de Eduardo Appio. O parlamentar também havia pedido que o caso envolvendo a denúncia de Tacla Duran não fosse remetido ao STF. 

No mês passado, Dallagnol afirmou em rede social que o juiz Eduardo Fernando Appio "acreditou" em um acusado que "tentou enganar autoridades da Lava Jato". "Adivinha quem acreditou num dos acusados que mais tentou enganar autoridades na Lava Jato? Ele mesmo, o juiz lulista e midiático Eduardo Appio, que nem disfarça a tentativa de retaliar contra quem, ao contrário dele, lutou contra a corrupção", afirmou em seu perfil no Twitter.

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