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Brasília

Atacado por Bolsonaro, Moraes prorroga inquérito do STF que investiga milícia digital bolsonarista

A PF apura a existência de uma organização criminosa aliada ao bolsonarismo e que teria como objetivo fazer publicações contra o estado democrático de direito

Alexandre de Moraes, Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE | Reprodução)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes adiou por mais 90 dias a conclusão do inquérito que investiga a atuação de milícias digitais. A apuração começou em julho de 2021. O prazo da investigação foi adiado pela quinta vez.

A Polícia Federal apura a existência de uma organização criminosa que tem como objetivo fazer publicações contra o estado democrático de direito, defendendo pautas como o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional. Há suspeita de que o grupo recebeu dinheiro público.

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Em fevereiro, a delegada Denisse Ribeiro enviou ao STF uma parte do relatório sobre as investigações e afirmou que uma milícia digital usa a estrutura do chamado "gabinete do ódio", grupo que seria formado por aliados de Jair Bolsonaro (PL) e com atuação dentro do Palácio do Planalto.

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"Identifica-se a atuação de uma estrutura que opera especialmente por meio de um autodenominado 'gabinete do ódio': um grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais atacando pessoas (alvos) – os 'espantalhos' escolhidos – previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação [...], especialmente as redes sociais", escreveu a delegada.

Ataques a Moraes

Durante sua gestão, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalham o governo. Ele também defendeu que as Forças Armadas participem da apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição denunciaram a possibilidade de uma tentativa de golpe se o candidato do PL for derrotado. 

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Em reportagem de Veja, publicada nesta sexta-feira (7), Bolsonaro voltou a fazer ataques a Moraes, que também é presidente do TSE. "Eu acho que o Supremo exerce um ativismo judicial que é ruim para o Brasil todo. O próprio Alexandre de Moraes instaura, ignora Ministério Público, ouve, investiga e condena. Nós temos aqui uma pessoa dentro do Supremo que tem todos os sintomas de um ditador", disse.

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O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) criticou as declarações de Bolsonaro.

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